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Quarta - 25 de Novembro de 2009 às 05:15
Por: Fernando Duarte

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Secretário diz que não há tempo de realizar provas em 2009 e nem substituir instituição

Ficou para 2010 a realização do concurso do governo do Estado. Por não haver tempo hábil este ano, a Secretaria de Administração (SAD) adiou a aplicação das provas. A expectativa é que ocorra antes da data limite estipulada pela Justiça Eleitoral - mês de abril - a homologação e a convocação dos candidatos vencedores. Apesar das críticas do Ministério Público Estadual, a Universidade do Estado de Mato Grosso (Unemat) continua à frente do certame.

As afirmações são do secretário Geraldo De Vitto, para quem é complicado fazer ainda este ano o concurso, já que a única data que poderia acolher as provas seria 27 de dezembro, domingo, entre o Natal e o Réveillon. Por isso, não há outra opção senão adiar.

O Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) ocorrerá dias 5 e 6 de dezembro, o concurso da Receita Federal do Brasil (RFB) para auditor fiscal acontecerá nos dias 12 e 13, e para analista tributário (também da RFB) no dia 20. O governo estadual pretende anunciar ainda hoje a data exata para a realização das provas.

Com a aplicação dos questionários até 10 de fevereiro e, segundo De Vitto, com os professores da Universidade Estadual de Mato Grosso levando 45 dias para corrigir as provas, dará tempo suficiente para a convocação antes de abril.

Ainda apresentando o argumento de que a Unemat é uma instituição mato-grossense e de que não haveria tempo para a mudança da banca (empresa realizadora do concurso), o secretário Geraldo De Vitto poupou a Universidade estadual dos problemas ocorridos no último domingo e descarta substituir a entidade. "Com base em quê? Não há argumentação concreta para a saída da Unemat", afirmou De Vitto. "O cancelamento não é uma exclusividade dela. Qualquer entidade pode ter".

Questionado sobre a pressão do Ministério Público para a substituição da universidade, o secretário tachou de "exagerada" a posição dos promotores. Na avaliação dele, houve uma "maximização" de problemas minimizados, já que o índice de abstenção alcançou 15%, sendo que o de outros concursos chega a 20%; somente 150 dos 13 mil fiscais apresentaram dificuldades; e que dos 394 locais determinados para a realização do certame, apenas 8 tiveram "problemas de logística" e destes apenas 2 resultaram em confusão: Centro Universitário Cândido Rondon (Unirondon) e Instituto Varzeagrandense de Educação (IVE). "Nosso maior erro foi não ver os sinais que estavam ocorrendo. Ficamos prestando atenção somente no todo", justificou De Vitto.





Fonte: A Gazeta

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