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Internacional
Terça - 24 de Novembro de 2009 às 22:38

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Soldados paquistaneses mataram 18 insurgentes nesta terça-feira em uma campanha para desarticular uma rede que atacava fornecedores das forças ocidentais no Afeganistão, informou uma autoridade de segurança.

Qualquer impacto causado nos militantes na região de Khyber pode suavizar as preocupações em Washington, que cobra que o Paquistão expulse os militantes da fronteira para ajudar a derrotar a insurgência fundamentalista Taleban no Afeganistão.

Militantes têm tentado atacar os distribuidores, forçando os EUA e outros países com tropas no Afeganistão a encontrarem rotas alternativas.

Quase 80% do material para as tropas estrangeiras no Afeganistão passa pelo Paquistão, do combustível aos equipamentos pesados. A maioria cruza o passo Khyber, em uma região tribal na fronteira entre os dois países, onde estão localizados redutos da rede terrorista Al Qaeda e do Taleban.

"Conquistamos um de seus redutos e recuperamos um grande esconderijo de armas e munição. No combate, 18 militantes foram mortos enquanto seis foram detidos", disse o porta-voz da força paramilitar Frontier Corps, major Fazal-ur-Rehman.

A Guarda de Fronteiras é responsável pela ofensiva aérea e terrestre, que se segue a uma anterior de curta duração e menos intensidade. Essa força de segurança, que tem mais presença nas áreas tribais, é formada principalmente pashtus, ao contrário dos soldados regulares, majoritariamente punjabi e deslocada nessa região para operações de grande porte como a ofensiva contra o reduto taleban do Waziristão do Sul. Os talebans também são majoritariamente pashtus.

Tensões políticas no Paquistão podem desviar a atenção do governo de seu combate contra militantes, responsáveis por ataques recentes a bomba que mataram centenas de pessoas.

O governo do Paquistão publicou no sábado uma lista de pessoas, incluindo quatro ministros do governo, que podem enfrentar processo por corrupção após polêmicas anistias nesta semana.

O presidente, Asif Ali Zardari, também na lista, não pode ser processado devido à imunidade presidencial.

Com Reuters e Efe





Fonte: Folha Online

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