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Repórter News - reporternews.com.br
Agronegócios
Sexta - 12 de Julho de 2013 às 21:31

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Uma discussão sobre como dar sustentabilidade comercial à forte expansão da piscicultura em Rondônia, principalmente considerando o posicionamento logístico do estado em relação aos grandes mercados consumidores de pescado das regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste, foi realizada, hoje, em Brasília (DF), no Ministério da Pesca e Aquicultura (MPA).


 
Nos últimos cinco a sete anos a produção de pescado em Rondônia - sobretudo através da criação da espécie tambaqui, nativa da Amazônia - cresceu a taxas elevadas, em função do mercado de Manaus, que atualmente absorve cerca de 80% das 38 mil toneladas de pescado produzidas. Assim, no mercado varejista da capital do Amazonas a venda do tambaqui já é responsável por negócios da ordem de R$ 334 milhões por ano, segundo estudo desenvolvido, entre junho e agosto de 2012, pelo Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas de Rondônia (SEBRAE-RO), através da empresa de consultoria FOCCU’s, de Porto Velho.


 
Atualmente a piscicultura já se tornou uma das principais atividades do agronegócio rondoniense, e mobiliza cerca de 2.600 produtores de tambaqui. Nos próximos dois anos, a produção rondoniense, em criatórios de viveiros escavados, deve alcançar as 50 mil toneladas anuais, conforme prevê o governo estadual.


 
Os temas de logística, de beneficiamento e de ação comercial também são de interesse de outros estados da região Amazônica, como Acre, Amazonas e Roraima. Juntos, esses estados e Rondônia produzem mais de 68 mil toneladas de pescado por ano. Espaço, água, recursos financeiros, e mesmo tecnologia e genética, para a piscicultura continuar crescendo a taxas elevadas na região Norte estão já equacionados.



O que se discute agora são as estratégias para abastecer novos e promissores mercados, onde há demanda para volumes extraordinários de pescado.





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