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Agronegócio supera a crise graças à elevada demanda
O agronegócio brasileiro tem demonstrado força para se recuperar dos efeitos da crise financeira mais rapidamente do que o setor de industrializados, de acordo com estudo elaborado pelo Rabobank, banco holandês especializado em operações voltadas para o agribusiness. Segundo o gerente do Departamento de Pesquisa e Análise Setorial do Rabobank, Andy Duff, a demanda por alimentos básicos deverá sustentar a recuperação principalmente dos setores de açúcar, grãos e carnes. Outros menos básicos, como o de suco de laranja e de algodão, foram mais afetados pela crise e deverão se recuperar mais gradualmente. No entanto, o estudo feito pelo Rabobank revela que mesmo o setor de agribusiness continua registrando problemas com suas receitas oriundas de exportação.
No terceiro trimestre de 2009, por exemplo, o faturamento em dólar das exportações do agronegócio caiu 17% em relação ao resultado do terceiro trimestre de 2008, quando a crise ainda não havia estourado. Em reais, entretanto, a queda foi de apenas 6% em função da valorização cambial. Duff ressalta que, embora essa redução pareça pouco expressiva no conjunto, os principais setores exportadores do agronegócio registraram resultados distintos individualmente.
Enquanto o complexo carnes registrou queda de 16% em seu faturamento, o complexo soja se manteve praticamente estável, com redução de 2%, e o complexo sucroalcooleiro registrou aumento de 29% no faturamento no período analisado.
O executivo explica que o forte crescimento do açúcar deveu-se à alta nas cotações da commodity no período, em função de uma oferta limitada. Já a estabilidade da soja foi garantida pela continuidade das importações chinesas. E o complexo carne acabou sofrendo com a menor demanda dos importadores em virtude da crise. Neste setor, a carne bovina foi a mais afetada, com queda de 20% no volume exportado.
Segundo ele, enquanto no terceiro trimestre de 2008 o setor de carnes do Brasil embarcou 1,5 milhão de toneladas, no mesmo período de 2009 o embarque foi de 1,3 milhão de t, queda de 11%. "Como os preços tiveram desvalorização de 23% em dólar no período, a receita dos exportadores caiu de US$ 4 milhões para US$ 2,7 milhões". Em moeda local, a queda foi de 22%, de R$ 6,6 mi para R$ 5,8 mi.
No terceiro trimestre de 2009, por exemplo, o faturamento em dólar das exportações do agronegócio caiu 17% em relação ao resultado do terceiro trimestre de 2008, quando a crise ainda não havia estourado. Em reais, entretanto, a queda foi de apenas 6% em função da valorização cambial. Duff ressalta que, embora essa redução pareça pouco expressiva no conjunto, os principais setores exportadores do agronegócio registraram resultados distintos individualmente.
Enquanto o complexo carnes registrou queda de 16% em seu faturamento, o complexo soja se manteve praticamente estável, com redução de 2%, e o complexo sucroalcooleiro registrou aumento de 29% no faturamento no período analisado.
O executivo explica que o forte crescimento do açúcar deveu-se à alta nas cotações da commodity no período, em função de uma oferta limitada. Já a estabilidade da soja foi garantida pela continuidade das importações chinesas. E o complexo carne acabou sofrendo com a menor demanda dos importadores em virtude da crise. Neste setor, a carne bovina foi a mais afetada, com queda de 20% no volume exportado.
Segundo ele, enquanto no terceiro trimestre de 2008 o setor de carnes do Brasil embarcou 1,5 milhão de toneladas, no mesmo período de 2009 o embarque foi de 1,3 milhão de t, queda de 11%. "Como os preços tiveram desvalorização de 23% em dólar no período, a receita dos exportadores caiu de US$ 4 milhões para US$ 2,7 milhões". Em moeda local, a queda foi de 22%, de R$ 6,6 mi para R$ 5,8 mi.
Fonte:
São Paulo/AE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/150571/visualizar/
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