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Cidades/Geral
Terça - 17 de Novembro de 2009 às 08:40
Por: Carlos Martins

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Um grupo de 10 bacharéis em Direito pediu ontem em Cuiabá o apoio do presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), seccional Mato Grosso, Francisco Faiad, para que a instituição peça a anulação da peça prática trabalhista (dissertativa) que valia 5 pontos na prova da 2ª fase do exame nacional da Ordem, realizado no dia 25 de outubro. O resultado do gabarito saiu ontem e confirmou o que os futuros advogados temiam: a questão foi mal formulada, permitindo tripla interpretação, e, pelas manifestações via internet, deve ter reprovado pelo menos 90% dos 8 mil inscritos em todo país na prova da área Trabalhista. Manifesto com 2,5 mil assinaturas, pedindo a anulação, já chegaram às OABs.

A prova, feita pelo Centro de Seleção e de Promoção de Eventos (Cesp), órgão que integra a Fundação Universidade de Brasília, teve também outras 5 questões objetivas valendo 1 ponto cada (para passar tem que tirar 6). "A prova é cheia de vícios. Professores do centro do país afirmaram que pelo menos 3 das 5 questões objetivas também deveriam ser anuladas por serem dúbias", afirmou Breno Taques.

Os presidentes das OABs de Mato Grosso do Sul, Alagoas, Maranhão, Pernambuco e Paraíba já enviaram ofícios à Cesp pedindo a anulação da peça. Em MT, cerca de 400 bacharéis participaram da segunda fase.





Fonte: A Gazeta

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