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Nacional
Sexta - 12 de Julho de 2013 às 14:49

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O funkeiro Daniel Pellegrine, o MC Daleste, já tinha se apresentado em Campinas (SP) em outras oportunidades e nunca pedia segurança nos shows, afirmou o produtor que o contratou, Rogério Rodrigues.


 
O cantor foi morto com um tiro durante uma apresentação no último sábado (6), na cidade.  


 
Rodrigues trabalhava com o cantor havia dois anos.   


 
— Daleste já veio oito vezes cantar aqui em Campinas, na rua, para 20 mil pessoas, e nunca pediu segurança, porque o povo aqui gostava dele. Ele não imaginava que isso ia acontecer. Isso aqui foi uma fatalidade, podia ter acontecido em qualquer lugar.  


 
A assessoria de imprensa do cantor diz que não procede a informação de que MC Daleste não pedia segurança e que "sempre existiu a preocupação com isso". 


 
Na última quinta-feira (11), a polícia de Campinas ouviu 14 pessoas ligadas a Daleste, com o objetivo de traçar um perfil da vítima e saber se o rapaz tinha inimigos. Parentes e amigos voltaram a dizer que ele não tinha desavenças.


 
A equipe do funkeiro também criticou a falta de segurança no show em que ele foi baleado.   


 
— Vai fazer festa na rua, tem que ter DSV, Polícia Militar, uma ambulância. Num tinha nada disso.   


 
A Polícia Civil de Campinas trabalha com a hipótese de vingança por crime passional ou desavença com rivais ou contratantes. O delegado de Homicídios de Campinas descartou uma inimizade com os organizadores do evento em Campinas como uma possível motivação do crime.  


 
Ouvido ontem, pai o de Daleste, Rolland Ribeiro, afirmou que não acredita na hipótese de crime passional na morte do filho.  


 
— Não acredito [em crime passional], ele tem a mulher dele, estava bem com ela, muito bem.  


 
MC Daleste foi atingido por um tiro no abdome, cerca de dez minutos após o início da apresentação. Ele participava de uma quermesse num condomínio da CDHU (Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano), no bairro San Martin, periferia de Campinas, quando foi morto, às 22h40 do sábado.   


 
Novos depoimentos serão ouvidos nesta sexta-feira (12). 





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