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Internacional
Segunda - 16 de Novembro de 2009 às 11:20

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Durante a abertura da Cúpula Mundial de Segurança Alimentar, em Roma, o diretor-geral da FAO (Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação), Jacques Diouf, lembrou que a produção mundial de alimentos precisa crescer 70% até 2050 para atender às futuras demandas da população. Mas destacou que entre os países emergentes o desafio é maior: "nesses países é preciso dobrar essa produção para atender a demanda".

Diouf destacou, durante o discurso, que para eliminar a fome no mundo é preciso investir US$ 44 bilhões em infraestrutura e tecnologias para aumentar a produção agrícola. Ele afirmou que essa é uma "pequena quantia" comparada aos recursos aplicados no setor em países como os Estados Unidos.

"Espero que a gente possa contar com os líderes e presidentes presentes para ajudar no problema em cada um dos países". Apesar do cenário negativo, com o crescimento do número de pessoas afetadas pela fome no mundo --que já passa de um bilhão--, Diouf destacou que países da América Latina e da Ásia têm conseguido reduzir o percentual de pessoas subnutridas em seus territórios.

"Isso significa que sabemos o que é necessário fazer para derrotar a fome. Essas pessoas [que passam fome] estão esperando vontade política e financiamento para isso acontecer."

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva discursou na abertura da cúpula e apresentou as experiências brasileiras que reduziram nos últimos anos a população subnutrida, como o Bolsa Família e o Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf).





Fonte: Agência Brasil

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