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Agronegócios
Quinta - 12 de Novembro de 2009 às 21:38

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O pinhão manso como matéria-prima na diversidade da produção na agricultura familiar, foi o tema central da palestra do coordenador geral de biocombustíveis do Ministério do Desenvolvimento Agrário, MDA, Marco Antônio Viana Leite, ministrada no I Congresso Brasileiro de Pesquisa em Pinhão Manso.

Para isso, falou o coordenador, precisa-se de investimento em ciência, inclusive com recursos para a Embrapa, visando alavancar os resultados de pesquisa. O desejo do MDA é que se fortaleça uma coordenação nacional de pesquisa com essa oleaginosa, especialmente que seja pela Embrapa para definir as linhas de pesquisa com foco na agricultura familiar. Com isso, o Ministério possa dar sustentação ao desenvolvimento desta cultura junto a esses produtores rurais.

Marco Antônio enfatiza que a produção do pinhão manso deve ser na ótica do Selo Social. Por meio deste Selo, o produtor de biodiesel tem acesso a alíquotas de PIS/Pasep e Cofins com coeficientes de redução diferenciados e a melhores condições de financiamentos junto aos agentes financeiros. Também pode usar para fins de promoção comercial da empresa.

O Selo Combustível Social é a identificação concedida pelo MDA aos produtores de biodiesel que promovem a inclusão social e o desenvolvimento regional por meio de geração de emprego e renda para os agricultores familiares do Pronaf.

De acordo o diretor técnico da Associação Brasileira de Produtores de Pinhão Manso, ABPPM, Luciano Piovesan, em relação aos agricultores familiares a oleaginosa é mais uma alternativa de renda na propriedade. A cultura pode ser implantada tanto em cultivo individual quanto consorciada e o produtor poderá plantar em áreas pouco utilizadas. Piovesan exemplifica que os consórcios podem ser com pastagem e com culturas anuais, como milho e feijão.Em função disso, está-se buscando alternativas as oleaginosas já utilizadas tradicionalmente, e o pinhão manso é uma delas.

A ABPPM, junto a seus associados, distribuídos em nove estados, continuará a fomentar a produção de pinhão manso, pois “qualquer que seja, hoje, a produção de óleo é insuficiente para atender a demanda mundial de biodiesel”, fala Piovesan. O coordenador conclui dizendo que “toda a produção de óleo de pinhão manso tem mercado”.





Fonte: Da Redação/Embrapa Agroenergia

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