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Cidades/Geral
Quinta - 12 de Novembro de 2009 às 17:04
Por: Thaís Raeli

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Emissão da carteira de trabalho e seguro desemprego são alguns dos serviços suspensos a partir da sexta-feira (13) na Superintendência Regional do Trabalho (SRTE) de Mato Grosso. Servidores administrativos iniciam amanhã de manhã a greve por tempo indeterminado. Para protestar, no final da tarde de hoje o prédio terá uma amostra fotográfica que reflete as más condições de trabalho, principalmente nos dia de chuva quando as salas são invadidas pela água.

A greve por tempo indeterminado, da antiga Delegacia Regional do Trabalho (DRT), é uma forma de pressionar governo e autoridades em relação ao sucateamento do órgão e diversos outros problemas como o Plano de Cargo Carreira e Salários (PCCS), como a disparidade entre os salários de diferentes níveis e também a diferença do reajuste concedido às outras categorias dos setores produtivos da União.

Na sexta-feira, 6 de novembro, o Sindicato dos Servidores Públicos Federais de Mato Grosso (Sindsep-MT) junto com alguns trabalhadores deram o indicativo de greve e iniciaram a elaboração de um dossiê que reúne provas da precariedade, do alagamento, da falta de espaço físico, dos computadores defasados, dos mofos nas paredes, das rachaduras , dos banheiros entupidos e dos arquivos empilhados em locais inadequados, como na própria recepção. O documento será entregue a bancada federal de Mato Grosso e a Confederação numa audiência que ocorrerá no Congresso ainda esse mês.

O prédio fica ao lado do Sesc do Porto e por lá passam em média 500 usuários. Para o presidente do Sindsep-MT, Carlos Alberto de Almeida, a luta que começa com os trabalhadores resulta também na melhoria do atendimento para toda a sociedade que é punida com a demora no atendimento. Atualmente, para ter a carteira de trabalho, a espera é de no mínimo 15 dias, prazo que poderia ser reduzido para no máximo dois dias.

Carlos também destaca a contradição do próprio setor do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE)responsável por fiscalizar as condições de trabalho seja cenário do descaso e do abandono em que se encontra. Segundo o superintendente da SRTE, Valdinei Antônio de Arruda, é necessário um recurso de R$ 9 milhões para a contração de uma nova sede que ficará localizada no Centro Político Administrativo (CPA), local onde há disponível um terreno cedido pelo Estado.

Para emissão da carteira do trabalhador ou seguro desemprego, outros órgãos estaduais e municipais já realizam o procedimento, como no caso do Sistema Nacional de Emprego (Sine).





Fonte: Assessoria de Comunicação

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