Oposição planeja usar apagão para atacar pré-candidatura de Dilma
O líder do DEM na Câmara, Ronaldo Caiado (GO), afirmou nesta quarta-feira que o apagão foi o "pó de cal" na candidatura da ministra que esteve no comando do Ministério de Minas Energia entre janeiro de 2003 e junho de 2005.
Segundo Caiado, o apagão mostra que a figura de "técnica exemplar" não existe. "Eu resumiria que esse apagão foi o pó de cal na candidatura da ministra Dilma. Ela vendia a imagem de técnica competente e agora, ela mostra que é incompetente nessa área que ela tratava como a menina dos seus olhos. Essa imagem que ela tanto se esforçou para mostrar com certeza caiu por terra", afirmou.
A líder do governo no Congresso, senadora Ideli Salvatti (SC), saiu em defesa da ministra e disse que o governo adotou as medidas necessárias. "Quando a ministra foi ministra de Minas e Energia não tivemos apagão. Agora precisamos investigar. A oposição que está com esse discurso tentará utilizar eleitoralmente, mas com as medidas adotas até agora teremos respostas de garantia para que não haja mais repetição [apagão]", disse.
A oposição se mobiliza para fazer a ministra dar explicações sobre o apagão tanto na Câmara quanto no Senado. Os oposicionistas vão se esforçar para desfazer os desgastes -- carregados pelos candidatos tucanos nas duas últimas eleições -- pelo apagão que ocorreu no governo Fernando Henrique Cardoso (PSDB) que deixou parte do país às escuras em 2001.
Os oposicionistas prometem unir forças para mostrar que o governo Luiz Inácio Lula da Silva não teve o êxito propagado no que diz respeito à administração do sistema elétrico nacional.
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