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Quarta - 11 de Novembro de 2009 às 04:18

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A Associação Mato-grossense dos Produtores de Algodão (Ampa), por meio do Instituto Mato-grossense do Algodão (IMAmt), entrega, amanhã (11), às 18 horas, quatro mil sacolas de pano (algodão cru) ao Hospital do Câncer de Cuiabá. A doação será na unidade hospitalar.

As sacolas, produzidas pelo Projeto Japuíra, têm como proposta substituir os sacos plásticos utilizados para embalar as compras no comércio. “Nossa luta, além de trabalhar pela constante qualidade da cotonicultura de Mato Grosso e sustentabilidade econômica da produção, é desenvolver ações sociais e ambientais em favor da sociedade”, diz o presidente da Ampa, Gilson Ferrúcio Pinesso, destacando que por isso a entidade de produtores decidiu fazer a doação ao Hospital do Câncer.

De acordo com o presidente da Ampa, a administração do hospital saberá muito bem como reverter essa doação em beneficio do atendimento as centenas de pessoas que mensalmente procuram tratamento médico. “O trabalho desenvolvido pelo hospital, que atende crianças, adultos e idosos, é muito interessante e merece nosso apoio”, frisou Gilson Pinesso.

Ele lembra que a ideia é despertar na população o interesse pela preservação do meio ambiente. “Os sacos plásticos, geralmente, vão para o lixo e levam anos para desaparecerem. E o que deixam como resultado são danos irreparáveis ao solo”, frisa o presidente da Ampa. Gilson Pinesso acrescenta que foi pensando numa mudança de cultura que a Ampa e o IMAmt resolveram confeccionar as sacolas, feitas com 100% de algodão.

“No passado, não muito distante, há pelo menos quatro décadas, as pessoas iam às compras, principalmente nos mercados, e levavam as sacolas de pano para carregar os objetos. Era normal, porque não existiam sacos plásticos com essa finalidade. E mesmo sem pensar o meio ambiente estava preservado. Então, agora, mais do que nunca, cabe a nós como sociedade lutarmos contra a degradação ambiental”, garante Gilson Pinesso.

Projeto Japuíra

O Projeto Japuíra foi criado pela Ampa, em 2002, para estender os benefícios da cotonicultura para a população de vários municípios que não trabalham diretamente no setor. O programa, de apoio à indústria da confecção, foi implantado inicialmente em Rondonópolis por meio de parceria com o Centro Estadual de Educação Profissional e Tecnológica de Mato Grosso (Ceprotec) e Prefeitura Municipal. Até agora foram capacitadas mais de duas mil pessoas.

A ideia do IMA, que estendeu o projeto para fora dos limites de Rondonópolis, é garantir oportunidade a cidades como Poxoréo, Guiratinga, Juscimeira e São José do Povo, e mais recentemente em Nortelândia, que não fazem parte do recente eixo de desenvolvimento de Mato Grosso. Muitos desses municípios foram formados a beira de garimpos e sofrem com a estagnação financeira.

Além de ampliar a abrangência do Japuíra, o IMA aumentou a parceria com a Prefeitura de Rondonópolis com a construção de amplas instalações que vão servir como incubadora de indústrias de confecções. Nesse local, vai funcionar um centro de apoio técnico às confecções locais e regionais.

O espaço vai abrigar ainda as indústrias de artesanato e uma cardadeira (máquina utilizada para cardar algodão para fiação artesanal) que vai servir para preparar e abastecer projetos de artesanato de Pedra Preta, Rondonópolis e Primavera do Leste que fazem parte de outro projeto Algo D+ que o IMA-mt apoia em parceria com o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) de Mato Grosso.





Fonte: Assessoria de Imprensa da Ampa

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