Curso de piscicultura trás opção de renda para assentados de São José
A criação de peixes em tanque surge como alternativa de renda para famílias de pequenos produtores rurais assentados em São José do Rio Claro.
A Secretaria Municipal de Agricultura e Meio Ambiente (Seagrima) e o Sindicato dos Produtores Rurais de São José do Rio Claro, em parceria com o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural, Administração Regional de Mato Grosso (Senar-AR/MT), ministraram entre os dias 03 e 11 de novembro, aos assentados do P.A. Santana da Água Limpa, o curso de Piscicultura.
O curso que aconteceu nas dependências da Associação do Rio Tabaju foi voltado aos assentados e pequenos produtores da região. De acordo com o instrutor do Senar-AR/MT, Ataíde Batista da Silva, o curso teve duração de 40 horas, com aplicação de conteúdo teórico e prático, que foram divididos em oito horas diárias. A turma foi formada por 12 alunos, que aprenderam desde as leis que regulamentam a atividade até a comercialização dos peixes.
Conforme o Engenheiro Agrônomo e Secretário-Adjunto da Seagrima, Adriel Pereira Irineu, o curso deu uma boa base para se iniciar a produção. “Os alunos aprenderam a construir os tanques, a fazer a manutenção e a desenvolver o trabalho conforme manejo apropriado. Foram instruídos sobre todas as etapas necessárias para a produção de peixes”, Falou Adriel.
De acordo com informações do Senar-AR/MT, do início ao fim do ciclo de produção, para seis tanques com 750 peixes, o tempo médio para se obter retorno, ou seja, a comercialização dos peixes leva cerca de um ano. A construção dos reservatórios é feita de forma gradativa, a cada dois meses. Ao concluir o último tanque, os alevinos que foram depositados no primeiro já estão na fase adulta prontos para o consumo.
O treinamento despertou o interesse entre os participantes, que veem como boa fonte de renda o empreendimento. Para o secretário de Agricultura e Meio Ambiente, Jader Borges, já havia interesse por parte de alguns produtores em começar a criar, mas não se aventuravam por falta de conhecimento e capacitação, “Com a chegada do curso, já estão se organizando para produzir de forma adequada” frisou.
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