Polícia prende suspeitos de matar advogado a pauladas em MT
Duas pessoas foram presas pela Polícia Civil suspeitas de assassinar a pauladas o advogado Gilmar Andreas Gnadt (34), na madrugada de domingo (8) no município de Canarana (823 km de Cuiabá). De acordo com as informações do delegado Marcelo Jardim, da Polícia Civil, o advogado foi encontrado gravemente ferido, com metade do corpo para fora do seu veículo, um Cross Fox. "Segundo as testemunhas que encontraram ele por volta das 5h30, o advogado estava muito ferido e desacordado", disse o delegado ao site da TV Centro América.
O advogado teve os primeiros atendimentos no hospital do município e depois estava sendo tranferido de avião para um hospital particular em Goiânia, mas não resistiu e morreu durante o voo. O advogado residia no município e trabalhava no seu escritório localizado no centro da cidade, em frente ao Fórum.
Um menor de 17 anos e G.E.S de 18 anos foram presos no mesmo dia do crime, suspeitos de terem matado o advogado. Ainda segundo a polícia, alguns pertences deles foram encontrados no local: uma pulseira que tinha o nome de um dos uspeitos, dois bonés e uma camiseta ensanguentada. Os dois confessaram o crime e contaram que houve luta corporal até que um deles efetuou vários golpes com um pedaço de madeira na cabeça do advogado.
"Moradores chegaram a ouvir os gritos na rua e acordaram assustados, mas já encontraram o advogado caído e os dois suspeitos fugindo a pé" contou o delegado Marcelo.
Os dois presos residem em Nova Xavantina e informaram ao delegado que estavam há alguns dias no município, hospedados na casa de um conhecido e estavam a procura de emprego. O adolescente de 17 anos tem várias passagens pela polícia em Nova Xavantina. Os dois foram presos dentro de casa, onde confessaram o crime. Eles estão presos na delegacia de Canarana, mas devem ser encaminhados para um presídio em outro município.
De acordo com a assessoria da Ordem dos Advogados do Brasil em Mato Grosso (OAB/MT), o presidente da instituição, Francisco Faiad, entrou em contato com o secretário de Justiça e Segurança Pública, Diógenes Curado, pedindo a designação de um delegado especial para investigar o caso.
De acordo com o delegado o motivo do crime ainda está sendo apurado. "O veículo, a carteira e uma pulseira de ouro do advogado não foram levadas, então não podemos afirmar que seria um latrocínio, mas as investigações vão continuar", informou o delegado ao site da TV Centro América.
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