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Cidades/Geral
Sexta - 12 de Julho de 2013 às 06:56

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As escolas públicas da rede estadual de ensino receberam verbas para a instalação de condicionadores de ar, mas os aparelhos não podem ser instalados por causa da estrutura elétrica dos prédios, que não suporta a sobrecarga. Das 740 escolas estaduais apenas 120 têm condicionadores de ar instalados e em funcionamento.


 
A Escola Estadual Nilo Póvoas, em Cuiabá, por exemplo, passa pelo problema, mesmo com um transformador de energia instalado há dois meses. Por conta disso, os 26 novos condicionares de ar ainda não funcionam na escola. “É necessário que primeiro haja um reforço na estrutura da rede elétrica da escola para que o posto de transformação instalado na frente possa gerar energia necessária e esses novos aparelhos de ar condicionado entrem em funcionamento”, explicou o diretor da unidade escolar José Donizete Ribeiro. Na última semana a escola recebeu R$ 42 mil da Secretaria de Estado de Educação para fazer a adequação interna.


 
A Escola Senador Azeredo, na capital, também recebeu um repasse de R$ 24 mil. Porém, um transformador e 24 aparelhos que chegaram no início do ano tiveram peças furtadas. A diretora Luiza Pelufo declarou que espera que o dinheiro possa pagar todas as despesas e o prejuízo. “Espero que esse dinheiro que foi depositado dê para ligar os condicionadores de ar e mudar a fiação todinha da escola, porque a gente precisa muito”, comentou.


 
Pelo programa “Dinheiro na Escola” a Secretaria de Estado de Educação encaminhou R$ 3 milhões para 82 unidades de ensino localizadas em Cuiabá, Várzea Grande, Rondonópolis, Confresa e Barra do Garças, para melhorar a rede elétrica e manter os aparelhos ligados.


 
A secretaria tem quase R$ 20 milhões para a climatização das 739 escolas estaduais. Até o fim do ano, 297 escolas devem ser atendidas, onde estão sendo instalados transformadores novos e a concessionária de energia está ampliando a capacidade da rede, como afirmou a secretária adjunta de estrutura escolar Núccia dos Santos. “Os engenheiros eletricistas já estão em campo fazendo o levantamento do restante das escolas que não estão nesse pacote das 297. Dessa forma, vamos verificar a possibilidade de fazer a licitação do restante dos condicionadores”, disse.


 
Enquanto os aparelhos não são ligados, os alunos reclamam e tentam estudar com o calor. “A gente senta debaixo dos ventiladores e deixa a porta aberta”, comentou a estudante Fernanda Volek.





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