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Agronegócios
Quarta - 04 de Novembro de 2009 às 17:41

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Na próxima quinta-feira (5), a CONAB realizará mais um leilão de PEP de milho ao Mato Grosso, disponibilizando prêmios de escoamento aos consumidores para 130 mil toneladas. O prêmio máximo oscilará entre R$ 5,46 a R$6,66 a saca, dependendo da região de origem. Mais uma vez, a expectativa é de elevada demanda pelos prêmios neste leilão, usados especialmente nas exportações do grão. Apesar da elevada intervenção da CONAB, o mercado brasileiro vai se mantendo abaixo do preço mínimo governamental nas principais regiões produtoras, basicamente pelo também baixo nível de remuneração atual nos portos (R$ 17,65 a saca FOB).

Mas os prêmios do mecanismo vão alavancando as exportações brasileiras, na medida em que complementam os baixos valores nos portos. No último mês de outubro, os embarques de milho no Brasil somaram 818 mil toneladas, contra 716 mil toneladas em setembro e 400 mil toneladas em outubro de 2008. O preço médio recebido nos portos foi de R$ 15,80 a saca FOB. Por isso, a expectativa é de que a maior parte deste volume tenha se originado do Mato Grosso.

Entre fevereiro a outubro, as exportações brasileiras já somam cerca de 4,117 milhões toneladas, superando as 3,853 milhões toneladas embarcadas no mesmo período do ano passado. O escoamento externo da safrinha do Centro-Oeste vai abrindo um horizonte de preços modestamente melhor para o final da entressafra. De fato, a margem possível de recuperação no mercado doméstico continua bastante estreita. As prováveis perdas de produtividade nos EUA vão potencializando um final de entressafra com preços ligeiramente melhores no mercado brasileiro. No Paraná, os preços já batem a média de R$ 16 a saca. Nesta terça-feira o contrato de dezembro de 2009 em Chicago chegou a atingir US$ 155,51 por tonelada (+ 1%), no melhor nível dos últimos sete pregões.

As colheitas nos EUA continuam bastante atrasadas, com o USDA mais uma vez reduzindo a qualificação das lavouras locais. Segundo o órgão, a colheita atingiu neste final de semana 25% da suposta área total, contra 53% no ano passado e 71% na média histórica para o período. O percentual de lavouras em condições de desenvolvimento entre “ruins” a “muito ruins” subiu de 9% na semana passada para 10% nesta, contra 11% no ano passado.





Fonte: Agrolink

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