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OAB estuda denunciar delegado
A Ordem dos Advogados do Brasil, seccional Mato Grosso, estuda a possibilidade de representar contra o delegado Sérgio Ribeiro Araújo junto à Corregedoria da Polícia Civil. Ele foi o responsável pela prisão da vereadora Regiane Rodrigues Freitas, durante a Operação Tribuna do Pó, realizada no mês passado em Colíder (650 quilômetros de Cuiabá).
A informação é do advogado de defesa da vereadora, Hernan Escudero Gutierrez. Uma representação foi feita por ele junto à OAB sobre a forma como a prisão foi executada.
O delegado, segundo ele, chamou a vereadora até a delegacia, por volta de 5h, no dia da operação, alegando que havia um problema com uma das clientes dela, já que Regiane também é advogada. Depois de ter conversado com ela durante uma hora, deu voz de prisão, segundo o advogado.
“Ele se manifestou de forma arbitraria, atingindo a dignidade de toda a coletividade de advogados”, afirmou.
Regiane, que já teve dois pedidos de liberdade negados pela Justiça de Mato Grosso, tenta agora um novo pedido em terceira instância. Gutierrez afirmou que entrará com um novo habeas corpus em Brasília. Por conta disso, a vereadora acabou perdendo a vaga em um concurso da área jurídica em que foi aprovada, fora do Estado.
“Ela foi alvo de escutas telefônicas e o documento sequer estava anexado aos autos para sustentar o pedido de prisão temporária dela. Isso cerceia o direito de defesa dela”, explicou.
Além disso, ele alega que a vereadora está sendo vítima de preconceito por ser usuária de drogas. “Ela não era o alvo da operação, mas sim, outras pessoas. Os poucos episódios em que ela aparece na escuta é como consumidora”, disse.
Regiane estava em tratamento ambulatorial há três anos. Chegou a ser internada por duas vezes com desidratação, fruto da dependência do crack, segundo Gutierrez. Em Colíder, é de conhecimento público que a vereadora era dependente química.
“Não existem provas materiais contra ela. Não foi encontrado nada na casa dela. Regiane nunca armazenou nada para traficante nenhum”, afirmou Gutierrez.
Os vereadores de Colíder se sentiram ofendidos com a denominação “Tribuna do Pó”, dada à operação, e aprovaram um ato de apoio à vereadora, segundo o advogado.
Na semana passada, a Câmara Municipal criou a Comissão de Ética que analisa o caso da vereadora. Atualmente ela se encontra em licença do Legislativo pelo período de 120 dias.
A informação é do advogado de defesa da vereadora, Hernan Escudero Gutierrez. Uma representação foi feita por ele junto à OAB sobre a forma como a prisão foi executada.
O delegado, segundo ele, chamou a vereadora até a delegacia, por volta de 5h, no dia da operação, alegando que havia um problema com uma das clientes dela, já que Regiane também é advogada. Depois de ter conversado com ela durante uma hora, deu voz de prisão, segundo o advogado.
“Ele se manifestou de forma arbitraria, atingindo a dignidade de toda a coletividade de advogados”, afirmou.
Regiane, que já teve dois pedidos de liberdade negados pela Justiça de Mato Grosso, tenta agora um novo pedido em terceira instância. Gutierrez afirmou que entrará com um novo habeas corpus em Brasília. Por conta disso, a vereadora acabou perdendo a vaga em um concurso da área jurídica em que foi aprovada, fora do Estado.
“Ela foi alvo de escutas telefônicas e o documento sequer estava anexado aos autos para sustentar o pedido de prisão temporária dela. Isso cerceia o direito de defesa dela”, explicou.
Além disso, ele alega que a vereadora está sendo vítima de preconceito por ser usuária de drogas. “Ela não era o alvo da operação, mas sim, outras pessoas. Os poucos episódios em que ela aparece na escuta é como consumidora”, disse.
Regiane estava em tratamento ambulatorial há três anos. Chegou a ser internada por duas vezes com desidratação, fruto da dependência do crack, segundo Gutierrez. Em Colíder, é de conhecimento público que a vereadora era dependente química.
“Não existem provas materiais contra ela. Não foi encontrado nada na casa dela. Regiane nunca armazenou nada para traficante nenhum”, afirmou Gutierrez.
Os vereadores de Colíder se sentiram ofendidos com a denominação “Tribuna do Pó”, dada à operação, e aprovaram um ato de apoio à vereadora, segundo o advogado.
Na semana passada, a Câmara Municipal criou a Comissão de Ética que analisa o caso da vereadora. Atualmente ela se encontra em licença do Legislativo pelo período de 120 dias.
Fonte:
Diário de Cuiabá
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/151685/visualizar/
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