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Economia
Quarta - 04 de Novembro de 2009 às 06:34
Por: Fabiana Reis

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A comercialização da safra de soja 2009/2010 já atingiu 29,3% no fim de outubro. O número é 2,5 pontos percentuais maior do que o registrado no mesmo período do ano passado, quando 26,8% da produção da temporada 08/09 haviam sido vendidos. Para este ano, a estimativa é que sejam produzidas 17,846 milhões de toneladas, o que significa dizer que 5,229 milhões de toneladas já foram negociadas. Os dados foram divulgados nesta terça-feira (3) pelo Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea).

Apesar do avanço na comercialização em relação ao comparativo de 2008, o presidente da Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja), Glauber Silveira da Silva, afirma que o percentual poderia estar maior, chegando aos 45% ou 50%, caso o cenário internacional estivesse mais favorável, com melhores preços e condições financeiras para o fechamento dos negócios. "Mas mesmo com dificuldades, conseguimos registrar um percentual no mesmo patamar e até maior que o verificado no ano passado. E esperamos que a situação melhore nos próximos meses", diz o presidente que está nos Estados Unidos acompanhando a safra americana.

Ele adianta que o ano agrícola da oleaginosa no país da América do Norte não está nada bem, com fortes chuvas e previsões ainda negativas. Silva conta que as chuvas que caíram além do normal já estão provocando perdas, com grãos estragados. "Isso deve beneficiar os produtores brasileiros, e especialmente os mato-grossenses que terão mais mercado para vender o produto em função da queda de produção americana". Outro entrave citado pelo presidente da associação, é com relação aos preços no mercado internacionais, que não estão avançando, ficando em média US$ 10 o bushel (27,215 kg).

De olho na ferrugem - A partir deste mês até março do ano que vem, a Aprosoja desenvolve o Projeto Antiferrugem. A orientação é que os produtores de soja fiquem atentos às lavouras e que a qualquer sinal da doença na plantação, sejam recolhidas amostras que serão encaminhadas aos minilaboratórios da associação para serem analisas. No Estado são 17 unidades, localizadas nos Sindicatos Rurais e nos núcleos da Aprosoja.

"Como as chuvas caíram mais cedo no Estado, o produtor deve ficar atento", afirma Glauber Silveira da Silva ao informar que o intuito do projeto é dar apoio aos produtores que às vezes não tem como manter um engenheiro agrônomo na fazenda o ano todo.




Fonte: A Gazeta

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