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Nacional
Sexta - 30 de Outubro de 2009 às 17:51

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A estudante da Uniban de 20 anos, do curso de turismo, disse que não teve a intenção de provocar ninguém ao ir à faculdade, em São Bernardo do Campo, no ABC, com um minivestido. "Costumo usar vestidos curtos e calças apertadas, assim como outras meninas. Naquele dia, tinha pegado ônibus, andado na rua e ninguém disse nada", contou à Agência Estado.

A Polícia Militar foi chamada por colegas da jovem para conter o tumulto e permitir que a garota deixasse a faculdade. Muitas pessoas filmaram a cena e divulgaram as imagens no site de vídeos YouTube, na internet. A universidade pediu para que o conteúdo fosse retirado.

À Agência Estado a garota lembrou ainda que saiu coberta por um avental branco. "Eles estavam possuídos, fiquei com muito medo", afirmou, uma semana depois do ocorrido. Em nota divulgada na quinta-feira (29), a Uniban afirmou que instaurou uma sindicância. "Alunos, professores, seguranças e também a aluna estão sendo ouvidos individualmente", informou a universidade ao G1.

A Uniban "pretende aplicar medidas disciplinares aos causadores do tumulto, conforme o regimento interno".

Pelas cenas e depoimentos de presentes, o tumulto começou quando a aluna subia por uma rampa até o terceiro andar e os alunos começaram a gritar. Ela ficou trancada em uma sala e, com a ajuda de um professor e colegas, chamou a polícia, que a escoltou até a saída da universidade. A estudante pediu para que seu nome não fosse divulgado.

Saia curta

Anderson Araújo de Oliveira, colega de classe da jovem, disse ao G1 que quando chegou a aula, um pouco atrasado, encontrou vários alunos aglomerados na porta de sua classe, tirando fotos e gravando vídeos com o celular.

“Ela estava com uma roupa meio insinuante, o pessoal da faculdade ficou perseguindo para vê-la. Quando eu cheguei, já estava uma confusão. Ela estava lá dentro, com os outros alunos e o professor”, contou o estudante.

De acordo com Oliveira, a estudante estava com um vestido “muito curto, rosa, bem curto”. Segundo o estudante, a universidade não procurou os alunos coletivamente para comentar o caso ou fez alguma punição.





Fonte: Do G1, com informações da Agência Estado

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