Biodiesel: Embrapa Agroenergia apresenta temática em eventos
Produzido a partir de fontes naturais e renováveis, o biodiesel será o tema debatido nesta semana, por pesquisadores da Embrapa Agroenergia, uma das 42 unidades da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, no I Congresso Nacional de Direito Agrário e na XVIII SEAGRO – Semana Agronômica de Goiânia.
No Congresso, que acontece na Universidade Paulista, em São Paulo, o pesquisador Bruno Laviola ministra a palestra “Biodiesel e Sustentabilidade”, nesta terça-feira (27). Energia no mundo e no Brasil, agroenergia, biodiesel e matérias primas potenciais e tradicionais serão os temas abordado pelo pesquisador em sua apresentação.
Já na XVIII SEAGRO, Laviola e Leonardo Bhering ministram o curso “Desenvolvimento de tecnologias agro-industriais para a obtenção de biocombustíveis derivados de óleos vegetais”, em Goiânia, de 26 a 30 de outubro.
Dividido em 4 módulos, o curso aborda assuntos como o Plano Nacional de Agroenergia, Programa Nacional de Produção e Uso de Biodiesel, matriz energética do biodiesel e arranjos produtivos locais para produção de biodiesel. As matérias primas potenciais e tradicionais também serão mostradas. Para finalizar, os pesquisadores apresentam, ao público, questões como a produção de biodiesel, enfatizando a transesterificação e a qualidade.
Matérias Primas
“O Brasil é o país que tem a maior volume de energia renovável no mundo. Nossa matriz energética é uma das mais limpas”, enfatiza Bruno Laviola. Para atender a essa matriz, os pesquisadores irão falar nos eventos das matérias primas tradicionas e potenciais. Laviola afirma que a inserção de espécies potenciais na cadeia produtiva do biodiesel é um desafio técnico-científico, que envolve o desenvolvimento de novas cultivares e de sistemas de produção sustentáveis.
“Para que uma matéria prima seja utilizada na produção de biodiesel, ela deve atender alguns quesitos. Domínio tecnológico, escala de produção e logística são necessários para incorporação das novas matérias primas na matriz energética”, ressalta o pesquisador Leonardo Bhering.
De acordo com os especialistas, o pinhão manso e as palmeiras oleíferas, como a macaúba e o inajá, são consideradas potenciais e já estão sendo desenvolvidas ações de pesquisas que visam à domesticação das espécies.
Além destes eventos, o pinhão manso também será discutido de 11 a 12 de novembro, em Brasília, durante o I Congresso Brasileiro Pesquisa em Pinhão Manso. O evento é uma promoção da Embrapa e Associação Brasileira dos Produtores de Pinhão Manso, com apoio do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento e patrocínio da Petrobrás, Ihara e Basf.
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