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Economia
Segunda - 26 de Outubro de 2009 às 07:41
Por: Rodrigo Petry

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A redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para máquinas de lavar, geladeiras, fogões e tanquinhos entra em sua última semana. Em vigor desde abril, a medida possibilitou à indústria e ao varejo retomar as vendas desses bens, afetadas pela crise financeira internacional. Hoje, representantes do setor reúnem-se com o ministro da Fazenda, Guido Mantega, em São Paulo, na expectativa de que a renúncia fiscal seja prorrogada ao menos até o fim do ano.

Ao longo de outubro, empresários da indústria e do varejo pleitearam durante encontros em São Paulo com o ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Miguel Jorge, a manutenção das alíquotas reduzidas até dezembro ou janeiro de 2010. O governo reduziu o IPI das máquinas de lavar roupa de 20% para 10%, das geladeiras de 15% para 5%, dos fogões de 5% para zero e dos tanquinhos de 10% para zero. Na saída de recente encontro com Jorge, a presidente do Instituto para o Desenvolvimento do Varejo (IDV) - entidade que abrange as principais varejistas do País - e do Magazine Luiza, Luiza Helena Trajano, manifestou "otimismo" quanto à possibilidade de renovação da medida.

O setor tentou sensibilizar o governo com a justificativa de que a prorrogação vai manter aquecido o mercado de trabalho da indústria da linha branca e do comércio, que é o segundo maior empregador do País. A Whirlpool, que reúne a Brastemp e Consul, mantém desde o mês de maio uma taxa média de crescimento ao redor de 20%, ante queda de 6% nos 4 primeiros meses do ano.




Fonte: A Gazeta

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