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Vigilância Sanitária certifica 122 estabelecimentos no Distrito Federal
Três meses após o lançamento do Programa de Categorização de Restaurantes, em abril deste ano, a Vigilância Sanitária do Distrito Federal já fiscalizou 122 estabelecimentos na área central da capital. Nessa primeira fase, foram priorizados os locais mais próximos ao Estádio Nacional de Brasília Mané Garrincha para atender ao público da Copa das Confederações.
Espaços estratégicos como shoppings, Torre de TV, orla do Lago Paranoá e restaurantes de hotéis também foram incluídos na categorização. Durante as visitas, os auditores avaliaram 48 itens definidos pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), como matéria-prima, embalagens, armazenamento, treinamento de manipuladores, transporte e exposição do alimento e higienização do espaço.
“O efeito tem sido positivo, pois vários restaurantes, mesmo os que não estavam na seleção, estão interessados em se adequar”, disse o diretor de Vigilância Sanitária do Distrito Federal, Manoel Neto.
A fiscalização é uma das ações definidas pela Anvisa para a Copa do Mundo da FIFA 2014. Brasília, que é uma das 12 cidades-sede e receberá sete jogos, iniciou o projeto antes do lançamento nacional, em junho deste ano. A meta da capital é categorizar, no mínimo, 350 restaurantes até o Mundial.
Classificação
Os estabelecimentos vistoriados recebem classificação com validade pré-determinada e diferenciada pelas letras A (1 ano), B (8 meses) ou C (4 meses), de acordo com o risco sanitário oferecido. Os conceitos B e C indicam necessidade de ajustes, mas apenas os que ficam abaixo da classificação são considerados insatisfatórios. Os classificados com conceito A recebem selos para afixar em local visível para o consumidor.
Dos 122 restaurantes já avaliados, 14% ganharam selo A, 47% receberam selo B e 22% foram classificados com selo C. Outros 17% ficaram abaixo da média e quatro estabelecimentos foram interditados. O gerente de Alimentos da Vigilância Sanitária, André Godoy, esclarece, no entanto, que o objetivo não é fechar os restaurantes que não forem aprovados, e sim auxiliá-los na melhoria da estrutura e do atendimento.
“A partir dessas informações, vamos traçar estratégias mais efetivas para o controle da qualidade sanitária dos estabelecimentos. E faremos novas vistorias, pois os selos possuem validade”, disse.
Fonte:
GDF
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