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Economia
Quarta - 21 de Outubro de 2009 às 14:10
Por: Lorenna Rodrigues

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A Previdência Social registrou em setembro deficit de R$ 9,172 bilhões, o pior resultado desde setembro de 2007. O resultado é 76% maior do que o deficit registrado em agosto, que foi de R$ 5,199 bilhões. Em relação a setembro de 2008, o resultado é 18% maior.

De acordo com Helmut Schwarzer, o secretário de Previdência Social do Ministério, o resultado se deve ao pagamento de R$ 6,3 bilhões referente ao adiantamento de metade do 13º a aposentados e pensionistas. Parte dessa parcela já havia sido paga em agosto.

Além disso, houve queda na arrecadação de R$ 14,42 bilhões em agosto para R$ 14,09 bilhões em setembro, quando foi registrado o pior resultado desde fevereiro. Segundo o secretário, isso se deve, em parte, à renegociação de dívidas previdenciárias dos municípios, que reduziu a arrecadação em R$ 150 milhões. As despesas com benefícios somaram R$ 23,263 bilhões.

No acumulado do ano, o deficit foi de R$ 39,122 bilhões, valor 15,6% maior do que no mesmo período do ano passado. A arrecadação foi de R$ 126,106 bilhões e as despesas R$ 165,229 bilhões.

Até agora, o governo espera fechar o ano com um deficit de R$ 41,4 bilhões, acima dos R$ 38,2 bilhões registrados em 2008. Mas Schwaerzer já adiantou nesta quarta-feira que o número deve ser revisto.

Em setembro, o resultado da previdência urbana foi deficitário em R$ 4,874 bilhões, contra R$ 1,635 bilhões em agosto. Isso se deve a antecipação do pagamento do 13º aos beneficiários no mês.

Já a previdência rural teve deficit de R$ 4,297 bilhões. No acumulado do ano, a previdência urbana acumula resultado negativo de R$ 9,504 bilhões e, a rural, R$ 29,618 bilhões.

Valores

Em setembro, 69,1% dos benefícios pagos pela Previdência possuíam valor de até um salário mínimo. Isso representa 18,5 milhões de beneficiários que ganham o piso do INSS ou benefícios assistenciais menores que esse valor.

Eles representam 46,8% dos benefícios pagos na área urbana (7,2 milhões de pessoas) e 99,3% na área rural (7,9 milhões de beneficiários).





Fonte: Folha Online

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