Homem agride família e se mata em Cuiabá
O vigia Paulo César Alvares Ojeda, de 36 anos, se matou numa das celas da Delegacia do Complexo do Coxipó, no momento em que era preso em flagrante por ameaça contra a esposa e inserido nos crimes previstos na chamada Lei Maria da Penha, de violência doméstica. Ele aproveitou que estava sozinho na cela e se enforcou usando a camiseta para amarrá-la na grade superior da cela. O suicídio aconteceu anteontem, por volta das 19h30.
Segundo o delegado Roberto Ohara, o suicídio ocorreu durante a troca de plantão do dia para o da noite. O agente prisional de plantão informou que os presos são colocados nas celas sem cinto, sem calçados e outros apetrechos, justamente para evitar que o preso queira se matar. “A pessoa tem que ficar no mínimo vestido com uma camisa, calça ou short, pois, caso contrário, seria constrangimento”, explicou o agente prisional. “Cheguei a colocar um preso junto com ele (Paulo), mas ameaçou agredi-lo e tive que transferi-lo para outra cela”, completou.
O vigia estava embriagado e chegou dizendo que iria se matar. O estado dele não chamou a atenção dos policiais, uma vez que muitos chegam em situação semelhante e prometem o mesmo, mas não fazem. Segundo a PM, Paulo César foi detido após uma discussão familiar. Ele teria agredido o filho de 11 anos. A esposa foi separá-los e acabou sendo empurrada.
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