Professores de Língua Espanhola fortalecem práticas pedagógicas
Para a professora da Superintendência de Formação, Aidir Auxiliadora de Arruda, a capacitação é um momento para troca de experiências e renovação de conteúdo. Durante o encontro, os profissionais fortalecem o conhecimento nas quatro habilidades do idioma, que são falar, ouvir, ler e escrever.
A professora de língua espanhola, Ângela Castro, da Escola Estadual Eurico Gaspar Dutra, em Barra do Garças, há três anos trabalha na área. Para ela, as capacitações oferecidas pelo Estado complementam a didática. “Eles dão dicas para trabalhar com filmes e músicas”, diz. Ângela é uma das profissionais da rede estadual inscritas para fazer o apostilamento (complementação do idioma para os graduados em Letras), pela Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT).
Ao todo, 375 professores se inscreveram para fazer o apostilamento. A demanda, fruto da obrigatoriedade da disciplina no currículo do Ensino Médio - facultada ao ensino fundamental - pela lei 11.161/2006, ampliou o mercado de trabalho para os profissionais graduados em Letras. Hoje, cerca de 280 unidades de ensino estadual implantaram o idioma. Com isso, a Seduc registra 300 profissionais habilitados e aproximadamente 400 inscritos para o curso de apostilamento (complementação específica para os professores graduados em letras).
A Formação Continuada é mais um instrumento ofertado pelo Estado para garantir a qualidade da educação. Nesta etapa, em que estão reunidos professores do interior do Estado, a Superintendência de Formação convidou quatro consultores. O professor doutor Sérgio Flores, da UFMT, tratando sobre Currículo, e a professora Geni Conceição, da Unemat e Centro de Formação e Atualização de Professores (Cefapro) de Tangará da Serra, abordando Gêneros Textuais. E ainda, o professor mestre Martin Russo, da Universidade de São Paulo (USP), e a professora doutora Cláudia Jacobi da Universidade Federal da Bahia (UFBA).
O consultor Martin Russo, de nacionalidade argentina, trabalha com o tema material didático. Conforme ele, a proposta é oferecer um trabalho lúdico voltadas para o público adolescente. “A ideia é que o professor desenvolva atividades sem muito material, com os recursos de que dispõem”, diz.
Para a colega da UFBA, Cláudia Jacobi, também argentina, o tema é metodologia. Segundo ela, a intenção é fazer com que os professores descentralizem as informações dando mais espaço para o conhecimento dos alunos. “É preciso descentralizar e desenvolve uma aprendizagem cooperativa”. A professora tratou ainda na metodologia de ensino a organização do plano de aula.
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