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Agronegócios
Segunda - 19 de Outubro de 2009 às 07:56

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A inversão nos preços dos grãos no mercado internacional, especialmente da soja, ocorreu em meados deste ano. A questão é que os produtores já tinham definido o que plantar e feito as compras de insumos quando o cenário virou. "Compramos o táxi e temos de colocar o carro para rodar", compara o presidente da Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja-MT), Glauber Silveira. Hoje, 8% da área do Estado já começou a ser semeada com soja.

Na semana retrasada, Glauber foi a Brasília para chamar a atenção do governo sobre o provável desastre em 2010. Ele se reuniu com técnicos dos Ministérios da Fazenda e da Agricultura para pedir um aporte de adicional de R$ 1 bilhão no orçamento federal. O dinheiro seria destinado à comercialização da safra 2009/2010 do Estado.

Por estar distante do Porto de Paranaguá (PR), o presidente da Aprosoja-MT diz que a produção de soja do Estado é a mais afetada pelos preços baixos. Nas contas do agricultor, só por causa do recuo do dólar nas últimas semanas, o produtor terá um custo adicional de R$ 3 por saca para transportar uma saca de soja até porto.

Além disso, Glauber destaca que, com a soja cotada a US$ 9 por bushel (27,2155 quilos) na Bolsa de Chicago, não é possível cobrir o custo de produção. No primeiro semestre, o produto chegou a ser cotado na bolsa a US$ 13 por bushel. O preço de US$ 9 por bushel corresponde a R$ 22 por saca de 60 quilos. E o custo de produção da saca em Mato Grosso é de R$ 25.




Fonte: AE

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