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Politica MT
Quarta - 10 de Julho de 2013 às 07:52

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O presidente do PPS em Mato Grosso, Percival Muniz, comemorou o "naufrágio" da Mobilização Democrática, partido que seria criado com base na fusão entre a agremiação e o PMN. A confirmação da queda do projeto político veio com o anúncio da secretária nacional do PMN, Telma Ribeiro, que divulgou o objetivo de desfazer a fusão com o PPS. Percival disse que "a MD já nasceu errado, porque fugiu dos objetivos principais, se tornando uma fusão oportunista".


 
E foi mais além ao reconhecer o "tempo perdido com a estruturação de uma legenda que nem mesmo chegou a existir". Considerou ainda a chance de recuperar o terreno até as eleições de 2014, dentro do bloco da oposição integrado também pelo PSDB e DEM no Estado.


 
Na terça-feira, o clima no Estado entre membros da cúpula do PPS e do PMN era de apreensão. A proposta de fusão surgiu em abril deste ano e gerou em Mato Grosso grande expectativa de construir uma sigla em novos moldes e com força para o pleito do próximo ano. Abriu-se o leque de conversações e a deputada estadual Luciane Bezerra (PSB) foi escolhida para liderar a MD no Estado. Nomes como o do senador Pedro Taques (PDT), candidato virtual ao governo, foram cobiçados pela nova agremiação.


 
Mas as regras da fidelidade partidária pesaram no processo. Desde que a MD foi anunciada, não houve posição do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sobre o assunto. Existem várias interpretações jurídicas sobre a "janela" aberta pela Justiça Eleitoral para filiação a um partido constituído por fusão. O PPS e o PMN sempre defenderam a tese de que os novos filiados, mesmo de outras siglas, que não as originárias, estariam livres de ações de cassação de mandato. O PSD nacional chegou a ingressar consulta junto ao TSE, pedindo a posição da Justiça Eleitoral sobre o caso. A falta de definição a respeito do tema, provocou o esfriamento nos estados das articulações para consolidação da MD.


 
Percival Muniz criticou a proposta. "O PPS fica melhor do jeito que está, no mesmo tamanho. O partido perderia, porque mudaria a proposta partidária e o ideal da legenda. Ainda bem que acabou", assinalou. 


 
Telma Ribeiro anunciou ainda que convocará os integrantes do partido para um congresso no dia 28 de julho, quando deverá ser oficializada a decisão do PMN de não fazer parte da fusão. Segundo ela, "houve um retardamento injustificado por parte do PPS para formalizar a união" e nesse intervalo, de cerca de dois meses, se afloraram as diferenças das duas legendas.




Fonte: A Gazeta

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