Governo pode mudar mistura de álcool na gasolina se preço subir
Atualmente, a adição de álcool na gasolina está no patamar máximo permitido, de 25%.
Na avaliação de Haroldo Lima, diretor da ANP (Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis), o aumento do álcool nos postos de abastecimento é sazonal e ele espera que em breve a situação possa se normalizar.
Mas, se a pressão sobre o preço persistir, ele afirmou que o governo vai avaliar a mudança no mix, apesar de descartar uma redução no curto prazo.
"Achamos que isso é uma coisa sazonal, do atual momento. Em nossa avaliação sobre abastecimento, que é feita permanentemente, não estamos com dúvida sobre ameaça de desabastecimento", disse.
Segundo ele, se até o final de outubro os preços não cederem, o governo vai avaliar a redução.
"Em pouco tempo teremos a indicação. Se, por acaso, isso não acontecer (a acomodação dos preços) vamos tomar alguma iniciativa", acrescentou.
"Se nós interfirirmos na mistura, que é de 25%, pode pular para 21%, 20%", avaliou.
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