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Câmara aprova projeto que limita venda de terra na Amazônia a estrangeiros
Como o projeto tem caráter terminativo na CCJ, segue agora para votação no Senado --sem a necessidade de ser discutido no plenário da Câmara.
Aqueles que forem adquirir terras com menos de 15 módulos na Amazônia Legal devem ter residência fixa no Brasil, além de serem domiciliados no país há pelo menos dez anos. O projeto estabelece que os estrangeiros que já possuem terras na Amazônia poderão mantê-las se ficar comprovado que são produtivas.
"Para as pessoas jurídicas que têm registro de propriedade, a lei permite acrescentar mais 15 módulos fiscais se for em áreas produtivas", disse o deputado José Genoino (PT-SP), relator do projeto na CCJ.
O relatório do petista proíbe a venda de terras na Amazônia localizadas em áreas de fronteiras, a não ser que seja autorizada pelo Conselho de Defesa Nacional.
Genoino defendeu a aprovação do texto com o argumento de que a matéria respeita os princípios previstos para tramitar na Casa. "A proposta não apresenta vício de natureza constitucional", afirmou o petista.
A CCJ analisou apenas se o projeto tem vícios que comprometam a sua tramitação na Casa. O mérito do projeto foi discutido pelas Comissões de Agricultura e Amazônia Legal da Casa.
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