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Sábado - 10 de Outubro de 2009 às 07:12
Por: Carlos Martins

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O assassinato do então prefeito do município de Porto Estrela Flávio Faria completa hoje 4 anos. Ele foi morto em sua fazenda e até hoje os acusados pelo crime não foram julgados. A família, indignada, pretende enviar nos próximos dias um documento ao Conselho Nacional de Justiça (CNJ) pedindo providências, já que ela entende que uma série de manobras está impedindo o desfecho do caso. O processo, que está no Fórum de Barra do Bugres, foi desmembrado em 5.

Flávio, então com 75, foi assassinado a tiros entre 19h e 20h da noite de 10 de outubro de 2005. Ele estava em sua propriedade, a Fazenda 7, localizada a 10 quilômetros de Porto Estrela. A investigação policial apontou que os mandantes eram proprietários de um posto de gasolina que queriam receber uma nota no valor de R$ 160 mil referente a compra de combustíveis pelo governo anterior, cujo prefeito Admirso Ribeiro Duarte, fora cassado. "Meu irmão não pagou porque não havia empenho. Investigações mostraram que havia maracutaia com notas falsas no governo anterior", diz o irmão caçula de Flávio, Antônio de Padua de S. Faria, 59.

A Polícia investigou e indiciou como mandantes os donos do Posto Araguaia, o pai Paulo Oliveira, e o filho, Cleiton Maradona Oliveira. Além deles, foram indiciadas mais 5 pessoas. Um deles, o pistoleiro conhecido como "Bugre", foi apontado como o homem que atirou em Flávio Faria. Ex-policial, Bugre chegou a ser preso e levado para o presídio militar em Santo Antônio do Leverger. Ano passado ele foi liberado e acabou assassinado em Cáceres, junto com a mulher. "Acreditamos na Justiça, mas desejamos que o processo seja mais ágil", finaliza Antônio.





Fonte: A Gazeta

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