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Nacional
Quinta - 08 de Outubro de 2009 às 15:52
Por: Márcio Falcão

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A ministra Dilma Rousseff (Casa Civil) afirmou nesta quinta-feira que a realização da Copa do Mundo de Futebol em 2014 e das Olimpíadas em 2016 pelo Brasil fez com que o país deixasse de ser um considerado uma opção para o futuro e se tornasse alternativa para o presente.

"Há uma série de obras que tem que ser previstas e executadas, até porque, o grau de importância dessas Olimpíadas, como todos nós sabemos, é um significado histórico. Nós queremos que ela seja também a celebração do Brasil, do fato de nós termos deixado de ser o país do futuro e sermos o país do presente", disse.

Segundo a ministra, se achar necessário, o governo pode elaborar um PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) para a realização das obras necessárias para os eventos.

"Termos perfeita clareza da importância de ter uma das maiores e melhores olimpíadas do mundo. Somando a capacidade que existe do nosso povo e dos nossos empresários, que existe nas diferentes estâncias governamentais de recuperar esse imenso atraso e investir. Acho que termos condições totais de ter uma efetiva política de investimento que contemple as diferentes áreas: turismo, mobilidade urbana,transporte.

Para a ministra, o governo deve priorizar para a Copa e para as Olimpíadas, investimentos na área de transportes. "Tanto para a Copa quanto para as Olimpíadas, a questão estratégica é a da chegada. Ou você chega pelo porto, pelo aeroporto ou pelas rodovias. Demos prioridade aos aeroportos. O Galeão tem dupla prioridade, um por ser a porta de entrada para a Copa e para as Olimpíadas", disse.

Apesar de aproveitar 19 das arenas construídas para os Jogos Pan Americanos de 2006, no Rio de Janeiro, o orçamento inicial da Rio-2016 prevê gastos de R$ 25,9 bilhões. A maior parte da verba virá dos cofres dos governos (federal, estadual e municipal) e será usada em obras de infraestrutura para a cidade.

O projeto do Rio era o mais elevado entre as cidades candidatas. Convertido, o custo chega a US$ 14,42 bilhões. Chicago projetava orçamento de US$ 4,82 bilhões; Madri, de US$ 6,13 bilhões; e Tóquio, de US$ 6,8 bilhões.





Fonte: Folha Online

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