Emprego na indústria tem a 2ª alta seguida
A alta foi a segunda mensal consecutiva do emprego no setor, após nove meses seguidos de perdas, período em que acumulou baixa de 7,3%. Em julho, a alta havia ficado em 0,4%.
Na comparação entre meses de agosto, no entanto, o emprego na indústria segue em queda, de 6,7%. A taxa também é negativa no acumulado do ano (-5,5%). Nos últimos 12 meses, a queda foi de 3,5% - nessa comparação, o indicador vem registrando queda desde agosto do ano passado.
Regiões e setores
Na comparação entre meses de agosto, São Paulo e Minas Gerais foram destaques de queda, com taxas de -4,7% e -11,4%, respectivamente.
Entre os setores, as principais pressões negativas vieram de com meios de transporte (-13,1%), máquinas e equipamentos (-12,4%), produtos de metal (-11,3%) e calçados e artigos de couro (-10,0%). Em sentido contrário, papel e gráfica (7,1%) e fumo (2,4%) foram os únicos impactos positivos.
O número de horas pagas variou 0,3% na passagem de julho para agosto, com desconto dos efeitos sazonais. Mas, no confronto com agosto/08, mostrou recuo (-7,0%), o mesmo ocorrendo no acumulado no ano (-6,3%). A folha de pagamento real registrou declínio em todas as comparações: -0,4% na passagem de julho para agosto (com ajuste sazonal); -6,2% com relação a agosto/08; e -2,2% no acumulado no ano.
Pagamentos
Em agosto, o número de horas pagas pelo setor industrial também voltou a crescer (0,3%) na comparação com o mês imediatamente anterior, na série livre de influências sazonais, após ficar estável em julho (0,0%). Nas demais comparações, no entanto, os resultados permaneceram negativos: -7,0% em relação a agosto do ano passado, -6,3% no acumulado do ano e -4,0% no acumulado nos últimos doze meses.
Já a folha de pagamento real dos trabalhadores da indústria recuou 0,4% em agosto frente a julho. O resultado foi negativo também na comparação com agosto de 2008 (-6,2%) e no acumulado do ano (-2,2%).
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