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Cidades/Geral
Quarta - 07 de Outubro de 2009 às 09:32
Por: Por Rebeca Fischer

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Encontrei uma amiga recentemente, casada há 20 e poucos anos, 3 filhos. Surpreendeu-me a informação que me deu. Disse que, apaixonou-se por um Alemão, separou-se do marido, deixou a família toda com ele e foi para a Alemanha viver o seu grande amor.

Uma colega que estava por perto, comentou a coragem do ato que ela tomou. Neste momento ela nos diz: coragem ou loucura?

Este tema é bastante interessante e poderíamos agora explora-lo um pouco. Afinal, quando saber se o que estamos fazendo é coragem ou loucura?

Atos de coragem frequentemente acompanham um frison na barriga, são calculados, pensados, organizados.

"Loucuras" são atos que tomamos muitas vezes, sem pensar nas conseqüências. Todo comportamento que temos envolve ganhos e perdas. Se avaliado devidamente, começa a pertencer a categoria "coragem". Vejam bem: se eu vou fazer uma grande mudança em minha vida, onde pessoas estejam envolvidas, deveria pensar em como esta mudança afetará cada uma dessas pessoas. Se, por exemplo, calculo os prejuízos, organizo saídas, planejo soluções a pequenas dificuldades, provavelmente estou me preparando para um ato de coragem. Lembrem-se que "corajoso é aquele que faz com medo", sim, sente o medo, mas exatamente porque planejou, previu, conversou, se comprometeu com a responsabilidade do ato, alicerçou seu comportamento sem prejudicar-se ou a outros, está pronto para "decolar".

Caso este comportamento lhe traga conseqüências danosas, ruins, ou começa a sentir-se mal, pode "rever" o que fez, as vezes pequenas mudanças serão suficientes para que todo o sistema fique "ecológico".

Se acompanharmos o desenrolar desta pequena história, saberemos se o ato por esta pessoa assumido foi coragem ou loucura. Se todos se beneficiarem, se houver coesão nas atitudes tomadas, provavelmente trata-se de um ato de coragem. Caso contrário, podemos supor que a loucura da paixão cegou-a, impedindo de perceber possíveis danos futuros.

E você, pratica mais atos de coragens ou de loucuras?

Rebeca Fischer é psicóloga e instrutora da Sociedade Brasileira de Programação Neurolinguística (SBPNL)





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