Polícia Militar prende quadrilha que assaltou supermercado em Juína
Na noite de segunda-feira (5/10) a Polícia Militar (PM) prendeu seis jovens suspeitos do assalto ao Supermercado Pasqualotto do bairro Módulo 5, em Juína. Na madrugada de sábado para domingo, por volta de 2 horas da manhã, pelo menos dois assaltantes, entraram no supermercado, renderam o vigia João Faustino e tentaram arrombar o cofre. “Eles estavam com alguma coisa na mão, parecia uma faca. Só vi dois mais na rua eu ouvi muito barulho”, contou o vigia.
Como não conseguiram abrir o cofre no local, utilizaram uma caminhonete F-1000 usada pelo estabelecimento nas entregas, para levá-lo. A partir de um buraco feito na porta do cofre conseguiram retirar alguns cheques, mas boa parte do dinheiro ainda estava no interior do cofre que foi abandonado em um pasto, local onde eles voltariam mais tarde, para buscar o restante. Já na madrugada do roubo, seguranças da empresa e a PM começaram as buscas ao grupo. A partir de informações, conseguiram localizar o cofre e montaram campana até que três assaltantes voltassem para abrir o cofre por completo. “Eles estavam com ferramentas, prontos para abrir o cofre”, contou o Sargento Edson Novaes, que deu voz de prisão para os acusados.
Após serem detidos, disseram quem eram os outros integrantes. Neste momento a Polícia começou a busca pelos comparsas, rapidamente, mais dois foram presos. Quando contaram a participação de um sexto integrante, e para surpresa de muitos, um funcionário do supermercado. Logo a PM foi até o estabelecimento e levou o jovem para esclarecimentos no Copom (Central de Operações da Polícia Militar), onde os outros cinco já se encontravam. Foram presos, Cleiton de Souza 21 anos, Luis Henrique Oliveira 20, Samuel Mariano 19, Alan Pábalo 20, Jhoni de Jesus 19 e Paulo Miranda de Souza 19. O último jovem é acusado pelos demais integrantes da quadrilha, por fornecer um controle do portão da frente que dá aceso empresa. “Não tenho nada a ver com isso não”, se defendeu Miranda.
Todos foram encaminhados à delegacia da Polícia Civil onde serão mantidos até decisão da Justiça. A empresa não divulgou o valor que estava no cofre, mas estima-se que poderia passar de R$ 50 mil entre dinheiro e cheques.
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