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Terça - 09 de Julho de 2013 às 07:20
Por: PRISCILLA VILELA

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A possível candidatura do senador Pedro Taques (PDT) ao governo do Estado em 2014 roubou a cena durante a reunião dos partidos da oposição realizada ontem (8). Enquanto partidos como o PSDB anteciparam que devem apoiar a empreitada do pedetista, o prefeito de Rondonópolis, Percival Muniz, principal liderança do PPS, defendeu que o congressista é a “bola da vez”. 


 
Cabo eleitoral declarado de Taques, Percival avalia que o senador é o favorito mesmo que seu colega de bancada, o senador Blairo Maggi (PR), também resolva se candidatar. 


 
“É muito cedo para falar que o PPS apoia alguém, mas já tenho falado que o Taques é a bola da vez”, pondera. A fase de “favoritismo” vivida pelo senador, para Percival, é a mesma que foi vivenciada por Dante de Oliveira (falecido), Jayme Campos (DEM) e o próprio Maggi, em disputas anteriores. 


 
Apesar da empolgação, Percival procura manter um discurso mais ponderado e não declarar abertamente apoio de sua legenda a nenhuma candidatura. Ele próprio, contudo, defendia no início do ano que a candidatura de Taques fosse debatida o quanto antes. 


 
“Ano passado tivemos somente quatro meses para articular. Essa é a hora da definição. O Taques sabe que ele é a ‘bola da vez’, mas é preciso ter segurança do grupo de apoio”, pondera. 


 
No que depender dos tucanos, a aliança está quase certa. Presidente regional da agremiação, deputado federal Nilson Leitão, vaticina que o partido não terá dificuldade em apoiar o congressista, bem como nenhum representante que faça parte da oposição ao atual governo. 


 
O parlamentar afirma que Taques está de acordo com o que os tucanos querem como projeto para o próximo pleito. “Ele é da oposição e comunga com o que queremos. Não temos dificuldades em apoiar ninguém que seja contrário ao que está aí”, diz. 


 
Taques, por sua vez, vem dizendo que sua participação na eleição do próximo ano ainda não está definida. No início do ano, contudo, já havia antecipado que Percival estava à frente do processo que o colocava como candidato. 


 
Paralelamente a aproximação entre os dois, o prefeito já “aconselhava” Maggi a não tentar retornar ao Executivo. “Mato Grosso precisa de renovação política. A situação construída nos últimos anos também tem parte dele (Maggi). Se eu fosse ele, não ia querer voltar. Ele tem muitas amarras. Taques não tem isso”, avalia. 


 
CANDIDATURAS – Taques e Maggi são os mais cotados a participar das eleições majoritárias do próximo ano. Contudo, enquanto O pedetista vai aos poucos assumindo postura de candidato, o republicano tenta se desvencilhar do posto, afirmando que não pretende disputar. 





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