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Sábado - 03 de Outubro de 2009 às 06:12

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Os ex-policiais militares Hércules de Araújo Agostinho e Célio Alves de Souza vão enfrentar o júri popular pela morte de Mauro Sérgio Benedito Manhoso no dia 25 de fevereiro de 2010, às 8h. Eles são acusados de serem os executores do crime que, de acordo com a denúncia do Ministério Público Estadual teve como mandante João Arcanjo Ribeiro. A Justiça também determinou que o "Comendador" enfrente o júri, mas ele recorreu da sentença.

A juíza Mônica Catarina Perri Siqueira justificou a demora para realização do julgamento por existirem processos mais antigos que precisam ser incluídos na pauta do júri, distribuídos até o ano de 2005, e, ainda, pelo fato dos acusados (Hércules e Célio) estarem cumprindo penas "altíssimas" em virtude de condenação em outros processos. As condenações de Hércules somam 117 anos e as de Célio passam de 80 anos.

Manhoso foi assassinado em 9 de outubro de 2000, ao lado da atual Câmara Municipal de Cuiabá, com 9 tiros disparados, de acordo com a denúncia, por Célio que estava na garupa da moto dirigida por Hércules.

De acordo com o MP, a morte de Manhoso foi encomendada por Arcanjo porque a vítima era proprietária da empresa Prodados, que desenvolvia sistemas para sorteios eletrônicos e bingos. Nos meses que antecederam o crime, Manhoso estava montando um sistema de jogo denominado "raspadinha". Esta atividade não teria agradado o "Comendador", que tinha o monopólio dos jogos ilegais no Estado e não permitiria disputa.





Fonte: A Gazeta

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