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Economia
Segunda - 08 de Julho de 2013 às 22:49

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Acionistas minoritários das empresas do grupo EBX, de Eike Batista, estão se organizando para defender seus interesses após os sucessivos tombos das ações das empresas "X" na Bovespa e da desvalorização dos papéis das companhias.


 
Em comunicado divulgado nesta segunda-feira (8), a União dos Acionistas Minoritários do Grupo EBX (Unax) afirma estudar, inclusive, o bloqueio de bens do bilionário.


 
"Em função dos grandes e injustificáveis prejuízos impostos aos acionistas minoritários das empresas integrantes do Grupo EBX, fundamos a UNAX para promover a defesa de nossos interesses", diz a nota assinada pelo advogado Adriano Mezzomo. "Identificaremos e processaremos os responsáveis pelo fatos", acrescenta.


 
Segundo o advogado, a entidade foi criada na semana passada e está reunindo acionistas no país e no exterior de forma que os minoritários possam ter um canal de interlocução com as companhias e também com as autoridades brasileiras.


 
"Só o grupo OGX tem em torno de 50 mil acionistas. Queremos conhecer com exatidão técnica o por quê dessa deterioração acentuada de expectativas em um espaço tão exíguo de tempo", disse Mezzomo, em entrevista ao G1, sem informar o número de associados até o momento.


 
A Unax afirma estar recolhendo procurações de acionistas com o objetivo de participar de assembléias de acionistas, além de estudar medidas legais perante a Comissão de Valores Mobiliários (CVM), Agência Nacional do Petróleo (ANP) e agências classificadoras de risco.


 
"Também estão sendo estudadas medidas judiciais e administrativas visando ao bloqueio dos bens do senhor Eike Fuhrken Batista", destacou o comunicado.


 
O advogado informou, porém, que até o momento nenhum ação judicial foi protocolada. "Qualquer medida judicial dependerá do desdobramento desde diálogo inicial que queremos ter com os controladores e com base no conjunto de relatórios", afirmou Mezzomo.


 
Em comunicado publicado nesta segunda-feira na CVM, a OGX negou notícia veiculada no jornal "Folha de São Paulo", no último dia 5, sob o título “OGX já sabia de inviabilidade de campos há seis meses”.


 
Segundo a OGX, na medida em que foi sendo adquirido maior conhecimento sobre os reservatórios dos campos de petróleo "surgiram indícios de que poderia não haver viabilidade comercial" para o desenvolvimento da sua produção. "Os estudos foram terminados muito recentemente e concluíram pela não viabilidade econômica do desenvolvimento desses campos com a tecnologia hoje existente", afirmou a companhia.





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