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Agronegócios
Segunda - 08 de Julho de 2013 às 21:08
Por: Weverton Correa

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A disputa entre mercado interno e exportação deve manter os preços firmes do algodão em Mato Grosso, entre R$ 60 e R$ 70 a arromba. No boletim de acompanhamento divulgado, esta tarde, o Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea) aponta que na primeira semana de julho o mercado se mateve em tendência de alta, com um aumento acumulado de 2% no preço da pluma disponível durante a semana, diminuindo assim seu ritmo de aumento se comparado à semana retrasada. Com preço de R$ 64,90 arroba em Campo Verde e R$ 64,10em Sapezal, o mercado continua à espera do aumento da área colhida de algodão para que se tenha maior comercialização.


 
De acordo com o instituto, no mercado futuro, as cotações do contrato de algodão com vencimento em outubro de 2013 fecharam em alta semana passada. a ₵US$ 86,96/lp/ Após queda de 5,4% na semana anterior, o mercado reagiu e permaneceu estável e com aumento de ₵US$ 1,79 no preço de ₵US$ 85,17 de segunda-feira (1), ou alta acumulada de 2%. “O motivo aparente da elevação semanal é que, para o vencimento de outubro de 2013, o volume de saída de especuladores é menor, e há permanência de produtores que irão cumprir o contrato com a entrega do algodão em pluma. Já os contratos com vencimento em dezembro/13 e março/14 fecharam em queda de ₵US$ 0,81/lp e ₵US$ 1,20/lp”, aponta o instituto.


 
Conforme o Imea, historicamente, a partir de agosto até novembro a indústria têxtil nacional começa a acelerar a produção para preparar a coleção de primavera-verão. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, este ano a indústria recuperou o fôlego no início do ano, comprando grandes volumes de algodão de fevereiro a março, porém em maio chegou a um índice de produção de 86,05 (índice base fixa, média 2002 = 100).


 
Segundo o instituto, em maio de 2012, este indicador se encontrava em 90,12, o que aponta desaceleração para maio de 2013. No entanto, algumas indústrias já estão com os estoques defasados de algodão em pluma, e em breve devem repor a matéria-prima pois os meses de junho e julho são de elevação na produção de acordo com o indicador do IBGE.


 
Conforme expectativa da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), a indústria deve consumir 22 mil toneladas a mais este ano, totalizando 887 mil toneladas consumidas. Um dos fatores que devem favorecer a indústria têxtil e de vestuário no Brasil é a desvalorização cambial.





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