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Saúde
Sexta - 02 de Outubro de 2009 às 14:08

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Os mosquitos que transmitem a malária e a filariose linfática ajudam a combater as duas doenças por meio de engenharia genética e da alteração de seu sistema imunológico, apontam dois estudos divulgados pela revista "Science" na quinta-feira (1º).

No caso da malária, cientistas franceses e alemães descobriram uma possível arma para combater a doença no genoma do Anopheles gambiae, o mosquito vetor do parasita que causa a forma mais grave da doença na África.

No da filariose, também conhecida como elefantíase, pela inflamação severa e o inchaço que causa nas partes do corpo da pessoa afetada, cientistas da Universidade de Oxford descobriram que infectar os mosquitos com um parasita bacteriano deve ajudar a prevenir a doença.

No primeiro estudo, cientistas do Laboratório Europeu de Biologia Molecular (EMBL, na sigla em inglês), na Alemanha, e do Instituto Nacional de Saúde e da Pesquisa Médica (Inserm, na sigla em francês), na França, descobriram que as variações de um gene afetam a capacidade do mosquito de resistir à infecção do parasita da malária.

"Os parasitas devem passar parte de sua vida nos mosquitos e outra nos seres humanos", afirmou Stéphanie Blandin, da Inserm.

"Ao aprender como os mosquitos resistem à malária podemos encontrar novos instrumentos para controlar a transmissão aos seres humanos em zonas frequentes", acrescentou.

O segundo estudo indicou que infectar os mosquitos com uma parasita bacteriana poderia contribuir no combate à filariose linfática, uma doença que afeta mais de 120 milhões de pessoas no mundo todo.

Segundo os pesquisadores, se o mosquito for infectado com a bactéria Wolbachia, seu tempo de vida pode ser reduzido.





Fonte: EFE

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