Servidores federais param para pressionar o governo
Em Cuiabá, mais de trezentos servidores federais estiveram na manhã de quinta-feira (1º) na Praça do Monumento Ulisses Guimarães, no Centro Político Administrativo, em frente ao Shopping Pantanal, para pressionar o Governo em relação aos acordos firmados em 2008. A categoria paralisou as atividades por 24 horas como o primeiro indicativo de greve nacional.
Segundo o presidente do Sindicato dos Servidores Públicos Federais de Mato Grosso (Sindsep-MT), Carlos Alberto de Almeida, se o Executivo não sinalizar a reabertura das negociações, o Brasil vai ter a maior greve dos trabalhadores do governo já vista na história. De acordo com a decisão da Plenária da Confederação Nacional dos Servidores Públicos Federais (Condsef), existe também a convocação para uma paralisação nacional de 48 horas nos dias 15 e 16 de outubro.
Ainda no mês de outubro, 22, haverá um ato público nacional. O dia 10 de novembro é a data prevista para início de greve por tempo indeterminado. De acordo com o vice-presidente do Sindsep-MT, Rosevel Motta, servidor do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA), além das reivindicações já conhecidas, é preciso rever as condições de trabalho e reestruturação dos órgãos.
“É uma vergonha em todos os órgãos. Na quarta-feira (30) estávamos com telefone cortado por falta de pagamento e a unidade de Pontes e Lacerda está com o aluguel atrasado. Sem contar que não temos recursos para as diárias e também temos problemas com a conta de energia. Nem parece uma superintendência do Governo Federal”, disse Rosevel.
Entre as reivindicações também estão o Plano de Cargo Carreira e Salários (PCCS), novas tabelas salariais, reajuste do auxílio alimentação, reajuste nos valores da assistência à saúde, paridade entre ativo aposentado e pensionista e pela data base dos servidores federais.
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