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"Estou pronta para o que der e vier", diz Dilma
"O que eu fiquei muito feliz é que eles [médico] disseram: olha você agora tem condições totais, sem nenhum cuidado diferente de qualquer outra pessoa tem que ter consigo mesmo, de exercer todas as atividade que você vinha exercendo antes. [..] É interessante eu recuperei minha energia, está na minha cara que eu recuperei a energia. Estou pronta para o que der e vier. Eu não sei para quê, mas estou pronta para tudo. O que aparecer na minha vida vou encarar", disse.
Médicos afirmam que Dilma está "livre" de qualquer evidência de linfoma
Em nota divulgada nesta segunda-feira, os médicos do hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, que cuidam da ministra afirmam que ela está "livre" de qualquer evidência de linfoma, um câncer nos gânglios linfáticos.
A ministra ficou emocionada ao falar da doença, agradeceu o apoio do vice-presidente José Alencar, que também luta contra um câncer no abdômen, a solidariedade dos brasileiros.
"Eu quero agradecer a dedicação dos meus médicos e de todas as pessoas que fizeram orações mandaram santinhos e fizeram correntes favoráveis a minha saúde e a minha pessoa. Eu agradeço do fundo do coração. Nesse processo aprendi muito eu aprendi principalmente a valorizar mais as coisas simples da vida e também as complexas a dar mais valor ao ato de viver eu tenho exemplo de uma pessoa excepcional que e o Zé Alencar. Acho que deu exemplo a todos nós de coragem, de determinação e de força no combate a dor e a doença", afirmou.
Dilma disse que vai negociar com o Ministério da Saúde para que o SUS (Sistema Único de Saúde) distribua na rede pública de todo o país o mesmo medicamento que utilizou na quimioterapia "Eu acho que a questão do tratamento do câncer no Brasil, eu terei a partir de agora, o máximo de interesse quanto à questão de saúde pública. Inclusive estou preocupada com a questão da cobertura quimioterápica no SUS estou fazendo uma gestão junto ao Ministério da Saúde no sentido de levar essa questão do remédio especifico para quimioterapia a todos os brasileiros que estão passando por esse tratamento", disse.
A ministra disse que o tratamento lhe fez dar mais valor a vida e que o momento mais difícil foi receber a notícia da doença.
"Em tudo na vida a gente tira uma coisa de bom. Eu acho que o que eu tirei de bom da doença e essa valorização da vida e essa certeza da imensa solidariedade e que no Brasil as pessoas tem uma com as outras. O momento mais difícil é quando a gente recebe a notícia porque cada um de nós lá no fundo acha que nunca vai ter nada então quando recebe a noticia esta despreparada para ela, porque ela é inesperada. E ai eu tive muita sorte que é o fato de você fazer exames, se cuidar e tentar descobrir a doença o mais cedo possível porque ai ela é uma doença necessariamente mais fácil de tratar e na grande maioria ela e curável", disse.
A ministra esteve no hospital na semana passada, quando se submeteu a diversos exames para avaliação de seu estado de saúde após completar o tratamento de quimioterapia e radioterapia. A avaliação foi coordenada pelos médicos Yana Novis, Paulo Hoff e Roberto Kalil Filho.
Dilma anunciou em 25 de abril a retirada de um nódulo de 2,5 centímetros da axila esquerda. Em meados de maio, ela foi internada no hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, com fortes dores nas pernas. Na ocasião, foi diagnosticada com miopatia, uma inflamação muscular provocada pelo tratamento contra o câncer.
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