Brasil chega à segunda colocação em ranking de spam
O país gerou um total de 12% do spam mundial, valor só inferior ao dos dos Estados Unidos, responsável por 23% desses e-mails.
A pesquisa também informa que esse tipo de mensagem indesejada representou mais de 87% de todo o correio eletrônico no mundo.
Os demais países que mais geraram spam foram, na ordem, Coréia do Sul (5%), Índia e Polônia (4% cada), Vietnã, Turquia e China (3% cada país); e Argentina e Colômbia (2% cada).
Assim, três países sul-americanos estão na lista dos dez maiores emissores de spam --a Colômbia pela primeira vez.
Técnicas
O relatório também indica que os spammers estão encontrando novas maneiras de evitar os filtros, como o "spoofing", que cria um endereço virtual muito similar ao de uma marca ou empresa conhecida para que os usuários entrem no site e forneçam seus dados pessoais.
Outra forma é o uso de palavras e expressões comuns, como saudações ("Olá" e "Como vai") e notificações de erros (como "Mensagem devolvida" e "Erro").
A Symantec identificou que, em agosto, os spammers --produtores de spam-- se aproveitaram do fato de que pequenas empresas afetadas pela crise econômica aumentaram a quantidade de promoções, devido a festividades e mudanças de temporada.
"Isso comprova a importância de as empresas estarem mais conscientes sobre o dano potencial a que estão expostas e fortaleçam as medidas tecnológicas e políticas internas para evitar que isso afete seus funcionários e parceiros de negócios, além de pôr em risco a operação do seu negócio", alerta a empresa de segurança.
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