Bertin volta a ter lucro após abertura de pólo em Diamantino
"Estamos conversando com instituições financeiras em busca de um reforço do mercado, preparando para a abertura de capital”, afirmou Fernando Falco, diretor de lácteos da Bertin, em entrevista ao Valor.
E a cidade de Diamantino está diretamente ligada a esse superávit.
De acordo com Falco, o resultado foi possível graças à ampliação dos abates de gado bovino no trimestre e ao foco em produtos industrializados, principalmente para exportação. A empresa, que operou com 80% de sua capacidade em bovinos, abateu 865,2 mil cabeças no segundo trimestre, 3,1% mais do que nos primeiros três meses deste ano.
Os abates cresceram apesar de a Bertin ter sido obrigada a reduzir a produção em Marabá (de 3.500 para 2.500 cabeças/dia) - reflexo do embargo de redes varejistas após recomendação do Ministério Público do Pará, que acusou a companhia de comprar gado em áreas de desmatamento ilegal no Estado, em junho passado.
Em julho, a recomendação foi revogada.
“A queda foi compensada pelo início das operações na planta de Diamantino (MT) - que alcançará 4 mil cabeças/dia quando operar a plena capacidade - e ampliação na unidade de Campo Grande (MS)” disse o diretor.
Fusão
Diante da retomada do plano de lançar ações na bolsa, a pergunta inevitável: e a negociação para fusão com a Marfrig Alimentos, que também tem unidade em Diamantino?
A resposta do executivo Fernando Falco: “Não está na pauta”. Será?
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