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Cidades/Geral
Segunda - 24 de Agosto de 2009 às 16:53
Por: Edilson Almeida

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Vem do Vale do Araguaia – região que ainda é chamada de “vale dos esquecidos” – a pior cidade de Mato Grosso para se viver. Campinápolis, cidade com uma população de pouco mais de 14 mil habitantes, com IDH de 0,673 e PIB de R$ 68,9 milhões. Lembrando: Lucas do Rio Verde, a primeira cidade do Estado, tem IDH de 0,818 e PIB de R$ 868,8 milhões. Campinápolis está localizada a 602 quilômetros de Cuiabá. Nos números do Índice Firjan de Desenvolvimento Municipal, a cidade de Mato Grosso está entre os 400 piores municípios brasileiros. Um bom exemplo de Campinápolis pode ser medido por uma informação: a cidade ainda não possui telefone celular.

Há alguns fatores que ajudam Capinápolis a ocupar a posição 5.143 do “ranking” – composto por 5.560 cidades. Por exemplo: no ano passado, o Tribunal de Contas da União (TCU) condenou o ex-prefeito Sebastião Antônio da Costa a pagar R$ 376.886,89 em decorrência de irregularidades comprovadas na aplicação de recursos repassados pelo Fundo Nacional de Saúde (FNS) ao município. A verba foi destinada ao Plano de Erradicação do Aedes Aegypti. E não é só. A administraão de Altino Vieira também passou por escândalo de desvios.

Aliás, as quatro piores cidades “ranqueadas”, de acordo com o IFDM, são do Vale do Araguaia – o que comprova que, de fato, a região ficou mesmo muito esquecida. Nova Nazaré ocupa a posição 5.102 no Brasil. A frente estão Bom Jesus do Araguaia e São Félix do Araguaia, respectivamente, nas posições 5020º e 4765º.

Observação: todas as cidades de Mato Grosso estão no chamado grupo de desenvolvimento regular acima. Campinápolis, por exemplo, obteve a média de 0,4415. Até 0,4 é considerado, de acordo com a metodologia da pesquisa da Federação das Indústrias do Rio de Janeiro, como cidade de baixo estágio de desenvolvimento. Entre 0,4 e 0,6 o nível é considerado desenvolvimento regular. Entre 0,6 e 0,8 o desenvolvimento é moderado; e, de 0,8 a 1,0 de alto desenvolvimento. Nesse sentido, 55 cidades do Estado estão no estágio de desenvolvimento regular. O restante, incluindo a “campeã” Lucas do Rio Verde, o desenvolvimento é moderado. Isto é: nenhuma cidade em nível alto.





Fonte: 24 Horas News

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