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Segunda - 24 de Agosto de 2009 às 15:37
Por: Mateus Leite

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Maria Antonia volta ao município pela 3ª vez e diz que prioridade será combater o tráfico de entorpecentes, mas sabe das dificuldades de infraestrutura

Se a culpa do aumento substancial dos índices de criminalidade em Diamantino é realmente a falta de um delegado efetivo no município, essa realidade tende a mudar.

Não pela presença de um delegado, mas sim de uma delegada, vinda diretamente de Cuiabá.

Maria Antonia Soares, de 44 anos, assumiu no fim da última semana a responsabilidade de comandar a Polícia Judiciária Civil de Diamantino, dessa vez de forma efetiva e pretende, segundo suas próprias palavras, iniciar o mais rápido uma série de operações de combate a criminalidade no município.

Essa será a terceira vez que Maria Antonia passa por Diamantino. Em 95/96 e em 05/07 ela já esteve presente na cidade, sempre trabalhando em conjunto com a Delegacia Regional.

“Nossa primeira meta é iniciar uma série de operações visando o combate ao tráfico de entorpecentes, roubos e furtos, trabalhando de forma integrada, juntando as equipes de outras delegacias que fazem parte da Delegacia Regional de Diamantino” disse a nova delegada.

Apesar do otimismo, a delegada fez críticas a atual situação da Polícia Civil de Diamantino, tanto na infra estrutura como na falta de pessoal, mas disse que confia na capacidade de sua equipe e faz um apelo a comunidade.

“Peço a população que confie no nosso trabalho e que cada um dos diamantinenses faça sua parte de cidadão e ajude a Polícia nas denuncias, pois é nessa parceria que vejo a chave do sucesso para que possamos melhorar a qualidade de vida da sociedade” completou. Agora é esperar para ver os resultados.

Combate à exploração infanto juvenil

Além do combate ao que define ser o ‘câncer da violência’, ou seja, o tráfico de drogas, Maria Antonia também pretende reativar um projeto que teve início durante sua última estada no município: o combate à exploração infanto juvenil.

Dados passados pela própria delegada mostram que esse tipo bárbaro de crime está presente na realidade de Diamantino e necessita de um combate efetivo.

“É um problema que temos que bater de frente com ele e espero poder alavancar esse projeto e fazer com que as pessoas que praticam esse abuso com nossas crianças e adolescente sejam punidas como determina a lei” concluiu.





Fonte: O Divisor

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