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Sábado - 22 de Agosto de 2009 às 06:53
Por: Aline Fernandes

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A tecnologia atua como germicida e elimina ácaros, fungos e bactérias, ajudando na redução de alergias e doenças respiratórias

Coceiras, olhos e pele irritados, dor de cabeça, nariz congestionado e espirros. Esses são alguns dos sintomas que milhares de brasileiros sentem ao acordar pela manhã. O que muitos não sabem é que eles podem ser sintomas de doenças causadas por ácaros, que são pequenos parasitas presentes no dia a dia da população, principalmente nos colchões. A estatística é relevante: 1 em cada 4 brasileiros sofrem de alergia respiratória e mais de 80% dos casos é causado por ácaros.

Doenças como Rinite, Conjuntivite Alérgica, Asma Brônquica, entre outras, são frequentemente causadas por esse pequeno parasita. “Existe a predisposição genética de cada um, mas a limpeza e higiene do meio ambiente influenciam muito na instalação da doença. Muitas pessoas só pensam na prevenção depois que já estão doentes”, avalia do o presidente da Associação Brasileira de Alergia e Imunopatologia – Regional Mato Grosso, Dr. Luiz Augusto Pereira Inez de Almeida.

De acordo com o presidente, o colchão é o lugar preferido dos ácaros, por ser um local quente, escuro e geralmente umedecido pelo suor. “Um excelente esconderijo em condições perfeitas e repleto de alimentos, ou seja, pele humana” detalha. Um humano normal descama por semana cerca de 5 gramas de floco de pele e quase 1 grama acaba ficando nos colchões. “Essa quantidade é suficiente para alimentar milhares de ácaros”. Além dos colchões, também servem de “domicílio” para os ácaros, lugares como travesseiros, estofados, tapetes e bichos de pelúcia.

“As pessoas estão acostumadas a fazer a limpeza de seus aparelhos de ar condicionado, mas se esquecem de limpar o espaço onde passam grande parte do seu tempo, o colchão”, avalia a bióloga, Silvia Helena Ribeiro, representante da Hygienitech em Mato Grosso, franquia que chega a Cuiabá trazendo a tecnologia de higienização e sanitização de colchões e estofados.

Segundo a bióloga, mesmo os colchões novos, antialérgicos, que são freqüentemente virados, com lençóis trocados ou até mesmo limpos com aspirador de pó, não estão livres dos ácaros. “É necessária uma aplicação profissional e cientificamente desenvolvida para destruir o ácaro”, explica a bióloga. Segundo dados, foram detectados cerca de 2.500 ácaros em menos de um grama de poeira. “Isto significa que existem mais de um milhão deles em um colchão tipo solteiro”.

O que causa a alergia e irritação, de acordo com a bióloga, não é o parasita em si, mas os seus excrementos. “As fezes dos ácaros são prejudiciais a saúde, especialmente para pessoas com alergia, porque as reações alérgicas são causadas por proteínas encontradas em suas fezes e em seu esqueleto após morto. Uma delas a Der p1 aciona células do sistema de defesa do organismo humano, levando à inflamação das vias aéreas”.

Proliferação - Segundo especialistas, o ácaro produz 200 vezes o peso corporal em excrementos durante seu período de vida normal, que varia de 60 a 150 dias. Estes excrementos aderem-se às fibras do colchão como minúsculas bolotas. Depois, se decompõem em um pó fino. Durante o período de vida, uma fêmea é capaz de pôr até 200 ovos. Um colchão sem limpeza e proteção pode aumentar até 20% no seu peso no período de quatro anos, em decorrência da proliferação e do acúmulo de dejetos dos ácaros e poeira.

Higienização e Sanitização:

A metodologia de retirada dos ácaros da Hygienitech é simples e rápida. Como os parasitas são muito resistentes, é necessário um processo eficiente de higienização e sanitização dos colchões. “Em apenas 30 minutos, os ácaros são mortos e retirados do local, sem utilização de produtos químicos. Após 5 minutos, a pessoa já pode dormir no colchão”, explica Silvia.

O equipamento utilizado é uma máquina portátil que atua em quatro processos. O primeiro é com a ação de raios Ultravioleta-C, luz altamente germicida que não atinge a Terra devido ao comprimento de sua onda (curta). A luz desativa as cadeias de DNA dos parasitas destruindo a habilidade de multiplicação dos ácaros, fungos, bactérias e outros sedimentos depositados no colchão. O segundo é um sistema de vibração que faz com que os sedimentos se soltem, facilitando a remoção. Depois, um sistema de super sucção aspira esse material (terceira etapa), que finalmente é filtrado e retido (quarta etapa) no filtro HEPA (High Efficiency Particulate Air) removendo efetivamente os parasitas.

Antes de iniciar a higienização, é feito um teste para medir o nível de infestação do colchão, feito na hora, que apresenta três possíveis níveis de contaminação. Após isso, inicia-se o processo de higienização do colchão, em todos os lados. “A lâmpada tem um alto poder de penetração no colchão e o sistema de sucção atua em conjunto com um sistema de vibração facilitando o efeito aspirador”, explica Silvia. Para finalizar o processo, o colchão é sanitizado de forma totalmente atóxica. “Isso impossibilita que os ácaros ainda presentes no ar de proliferem com facilidade”.

O material coletado é destinado como lixo hospitalar. “Para quem não tem problemas graves de alergia, pode fazer a higienização uma vez por ano. Nos casos mais graves, recomenda-se o intervalo de quatro a seis meses no máximo ou até menos”, orienta.

Curiosidade:

Existem mais de 30 mil espécies de ácaros;

Eles são encontrados especialmente em colchões, travesseiros, carpetes, estofados e cortinas;

São tão microscópicos que 1.000 deles têm o tamanho de uma cabeça de alfinete;

Os ácaros têm vida média de 4 meses e produzem 200 vezes o seu peso em excrementos durante a sua vida;

Os ácaros se alimentam da descamação natural das células mortas da nossa pele;

Ácaros mortos e suas fezes produzem alergias;

O colchão é habitat preferido e ideal para a procriação dos ácaros o clima brasileiro é um dos mais propícios para isso;

Dados estatísticos revelam que um colchão sem limpeza e proteção pode aumentar até 20% no seu peso no período de quatro anos, em decorrência da proliferação e do acúmulo de dejetos dos ácaros e poeira.





Fonte: Assessoria de Imprensa

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