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Economia
Sexta - 21 de Agosto de 2009 às 06:41
Por: Fabiana Reis

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Mato Grosso necessita do aporte de R$ 795 milhões para viabilizar parte dos pleitos reivindicados pelo Movimento Pró-Logística, e que trará benefícios não só atrelados ao agronegócio mas também aos setores industrial, comercial e de serviços. Os recursos estão relacionados a cinco projetos, que incluem rodovias federais, hidrovia e ferrovia, cujo prazo para execução e conclusão das obras varia, podendo chegar a até 15 anos, dependendo do modal, a exemplo do hidroviário.

Estratificando os projetos, os que tratam das rodovias incluem as BRs 163, 242 e 158. O primeiro deles refere-se à duplicação do trecho entre Rondonópolis ao Posto Gil, que demandaria investimentos no valor de R$ 120 milhões, para a pavimentação de 72 km. Ainda nesta BR, há a necessidade da construção do trecho entre o Mato Grosso e o Pará, cujo aporte necessário é de R$ 255 milhões para o asfaltamento de 133,7 km. Já na BR 242 o aporte seria de R$ 70 milhões para a pavimentação de um trecho de 137,3 km, entre Sorriso e Ribeirão Cascalheira. Na 158, a construção do trecho entre Mato Grosso até a divisa do Pará (neste Estado a rodovia já é asfaltada) o montante estimado é de R$ 100 milhões.

O coordenador do Movimento Pró-Logística, Edeon Vaz Ferreira, diz que é preciso incluir estes projetos no orçamento do Departamento Nacional de Infraestrutura e Transportes (Dnit). "Temos recursos alocados em algumas obras neste ano de 2009, mas para 2010 ainda não há nada previsto. Agora temos que trabalhar na busca deste aporte para que as obras saiam do papel".

Com relação à hidrovia, o movimento prioriza a Teles Pires-Tapajós, projeto que ainda está na fase de preparação para licitação, e que necessitaria de recursos estimados em R$ 150 milhões. Conforme Ferreira, este ano foram investidos R$ 20 milhões voltados para a elaboração de um pré-projeto. "Ainda tem muito o que se fazer. O Dnit está fazendo estudos de navegabilidade, já que há muitas barreiras no percurso", afirma o deputado federal Homero Pereira (PR-MT). Em operação, a hidrovia, que possui 1,576 mil km, atingirá 38 municípios com uma produção de 12 milhões de toneladas de grãos, o equivalente a 43% do volume produzido no Estado. Ela é estratégica para o escoamento. No que se refere à ferrovia Leste Oeste, agora chamada de Centro Oeste, que cortaria o Estado ao longo de 1,1 mil km, os benefícios contemplariam 59 cidades do Estado, onde está concentrado 75% da produção estadual, de 21,1 milhões/t.





Fonte: A Gazeta

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