Influenza A faz TJ e TRE liberarem as grávidas
Mais 2 órgãos públicos decidiram liberar as mulheres grávidas dos serviços prestados para diminuir as chances de contaminação pelo vírus da Influenza A (H1N1). As gestantes do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT) e do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) terão 10 dias de licença. As agências bancárias e a Assembleia Legislativa também aderiram a medida. Ontem, a primeira funcionária da AL protocolou o pedido de licença. Em Mato Grosso, 12 mulheres grávidas são acompanhadas por suspeita de gripe suína. Cinco casos são em Cuiabá.
A decisão do TJ se estende ainda aos funcionários de todas as unidades judiciárias que tenham imunodepressão ou faça parte de qualquer grupo de risco ao contágio. A portaria assinada pelo presidente do Tribunal de Justiça, desembargador Mariano Alonso Ribeiro Travassos, é uma forma de prevenção à doença, visando garantir a integridade física do quadro funcional, a qualidade de vida e de trabalho no Poder Judiciário. Os servidores devem voltar às atividades no dia 31 de agosto. Com o mesmo entendimento e prazo, o TRE declarou ponto facultativo de expediente para as servidoras e estagiárias gestantes.
Na AL, o requerimento foi feito pelo deputado Sérgio Ricardo e as interessadas terão que comprovar a gravidez para garantir o afastamento do serviço. A primeira gestante deixa de frequentar a Casa hoje.
No Brasil, foram registradas 386 mortes provocadas pela doença. Destes, 46 vítimas eram mulheres gestantes, representando 12,6% dos casos de óbito. O comportamento do vírus tem mostrado que as mulheres grávidas fazem parte do grupo de risco da doença. Diante da situação, a Secretaria de Estado de Saúde (SES) passou a dar mais atenção a este segmento e publicou uma nota técnica de cuidados e prevenção.
Em Mato Grosso, 2 mortes suspeitas foram registradas este mês, uma em Sorriso e outra em Cáceres. Embora os pacientes tenham apresentado os sintomas da doença, a morte em decorrência da gripe suína não foi confirmada porque os resultados dos exames ainda não foram divulgados pelo Ministério da Saúde.
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