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Temporão: pessoas ainda têm medo de contar aos parceiros que contraíram DST
“Estamos falando de doenças que, na maior parte dos casos, têm cura, mas ainda estão fortemente presentes na sociedade. O agente causador da sífilis, por exemplo, foi descoberto há mais de 100 anos”, disse. Para Temporão, falta de diálogo nas relações.
O ministro lembrou que algumas doenças sexulamente transmissíveis (DST), se contraídas durante a gestação, podem provocar a morte do bebê. Ele reconheceu que é preciso melhorar a oferta de testes para o diagnóstico de sífilis, por exemplo. “Quando a pessoa procura, é importante que o atendimento seja de qualidade”, afirmou.
A diretora do Programa Nacional de DSTAids do Ministério da Saúde, Mariângela Simão, destacou que 78 milhões de brasileiros são sexualmente ativos. A estimativa da pasta é que 600 mil pessoas vivam com o vírus HIV no Brasil . Dessas, pelo menos 250 mil nunca fizeram o teste e não sabem que estão infectadas.
Para Mariângela, um dos desafios no país é facilitar que a informação chegue aos parceiros, possibilitando a “quebra” da chamada cadeia de transmissão. Outra prioridade, segundo ela, é que os profissionais de saúde estejam mais atentos e ofereçam orientações adequadas aos que procuram o serviço. “Não é só orientar sobre o preservativo. Orientações complementares são extremamente importantes”, disse.
Para a secretária de Saúde substituta do ministério, Heloísa Machado, as DST representam “um importante problema de saúde pública”. A frequência de reinfecção, a elevada taxa de transmissibilidade e as graves consequências, segundo ela, são fatores que indicam a necessidade de iniciativas voltadas para a prevenção e o controle.
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