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"Fim do inverno é a nossa esperança", diz epidemiologista sobre gripe suína
Para o epidemiologista do HUB (Hospital Universitário de Brasília), Evoide de Moura, o fim do inverno no Brasil representa "toda a esperança" em meio à pandemia de influenza A (H1N1) --gripe suína. "Estamos finalmente passando do pico, do pior período", disse.
Com o frio, segundo ele, as pessoas tendem a se aglomerar sobretudo em ambientes fechados, o que favorece a transmissão do vírus. A baixa umidade, de acordo com o médico, também leva ao agravamento das condições respiratórias e às infecções.
O meteorologista do Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia) confirmou que a tendência, para os próximos meses, é de temperaturas mais elevadas, além do início das chuvas. Mas o mês de setembro, segundo ele, ainda será uma "uma incógnita" --pode ter dias de pancada de chuva como dias bastantes secos, com a umidades do ar oscilando.
"São extremos", disse. Chuva certa, de acordo com o meteorologista, apenas em dezembro e janeiro. Ele lembrou que a baixa umidade do ar causa desconforto à saúde, pois o ar rarefeito dificulta a respiração. Por isso, a recomendação da própria Defesa Civil é que as pessoas bebam muito líquido e evitem o sol durante as horas mais quentes do dia.
Gripe suína
As secretarias de saúde de São Paulo, de Santa Catarina e de Minas confirmaram no início da noite desta sexta-feira, ao todo, mais 26 mortes em decorrência da gripe suína. Também nesta sexta, Paraná e Rio Grande do Sul anunciaram a confirmação de outros 36 óbitos, no total.
Com as informações, sobe para 339 o número de vítimas da gripe suína no país, segundo dados das secretarias estaduais e do Ministério da Saúde. Desde anteontem, o número de óbitos já era superior ao registrado no México, onde 162 pessoas morreram em decorrência do vírus, segundo balanço desta quinta-feira (13).
Somente em São Paulo, foram confirmadas mais 23 mortes, elevando para 134 o total de vítimas. Já em Santa Catarina, foram mais duas novas mortes, Estado onde oito pacientes com a doença já morreram. Em Minas, mais uma pessoa morreu e o total subiu para cinco.
Mais cedo, foram divulgadas mais 21 mortes no Paraná --Estado que já soma 79 óbitos-- e mais 15 no Rio Grande do Sul --Estado que soma 70 vítimas.
São Paulo é o Estado com o maior número de mortes no país em decorrência da gripe A (H1N1), com 134 óbitos confirmados. O Paraná é o segundo em número de vítimas (79), seguido pelo Rio Grande do Sul (70), Rio (37), Santa Catarina (8), Minas (5), Paraíba (2), Pernambuco (1), Bahia (1) e Rondônia (1), além do Distrito Federal (1).
O último balanço parcial divulgado pelo Ministério da Saúde, na terça (11), apontava 192 mortes. Porém, com os dados mais recentes das secretarias estaduais de Saúde, o número no Brasil já chega a 339. Já foram registrados 3.642 casos da doença no país, sendo 1.586 foram graves.
Sintomas
A gripe suína é uma doença respiratória causada pelo vírus influenza A, chamado de H1N1. Ele é transmitido de pessoa para pessoa e tem sintomas semelhantes aos da gripe comum, com febre superior a 38ºC, tosse, dor de cabeça intensa, dores musculares e nas articulações, irritação dos olhos e fluxo nasal.
Para diagnosticar a infecção, uma amostra respiratória precisa ser coletada nos quatro ou cinco primeiros dias da doença, quando a pessoa infectada espalha o vírus, e examinada em laboratório.
Os antigripais Tamiflu e Relenza, já utilizados contra a gripe aviária, são eficazes contra o vírus H1N1, segundo testes laboratoriais, e parecem ter dado resultado prático, de acordo com o CDC (Centros de Controle de Doenças dos Estados Unidos).
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