Tangará da Serra pede orientação do governo para atrair investimentos
Uma reunião pautada em gerar investimentos para Tangará da Serra. Foi com esse princípio que os gestores municipais convidaram o governo do Estado, por meio da Secretaria de Indústria, Comércio, Minas e Energia (Sicme) para discutir a diversidade daquele município, na quinta-feira (13.08).
“A administração estadual tem a missão estratégica de instigar o desenvolvimento nas diversas regiões. O município tem que buscar o que pode ser o foco de desenvolvimento, o foco econômico que venha trazer resultados para sociedade com geração de empregos e renda”, pontuou Pedro Nadaf, secretário de Indústria, Comércio, Minas e Energia.
Diante das potencialidades apresentadas (agronegócio, indústria, comércio, turismo) ficou definido que os gestores da cidade juntamente com os empresários, alguns já se manifestaram durante a reunião, vão discutir internamente para pleitear consultoria e treinamento para investir num projeto macro.
São vários eixos econômicos que dão sustentação à economia da região, como fruticultura, hortaliças, pecuária leiteira, turismo indígena e outros.
“Arranjo produtivo local (APL) congrega um grupo de empresas situadas na mesma localização e que vislumbrem um objetivo em comum. Precisa do interesse desses empresários em se desenvolver coletivamente”, explicou Leide Katayama, diretora do Sebrae/MT.
Foram citados como exemplo os APLs do Norte do Estado, de móveis e confecções; de alimentos em Rondondópolis; de gemas e jóias em Poxoréo e Tesouro, além das cooperativas de orgânicos e apiculturas em outras regiões.
Para o diretor do Secretaria de Ciência e Tecnologia (Secitec) na cidade, Juvenil Gilberti, “Tangará só é pólo porque tem essas características diversificadas, mas falta unidade política com as classes produtoras. Só assim os investimentos vão beneficiar todos e não um em detrimento do outro”.
Um dos pontos apontados pelos participantes diz respeito à infraestrutura no Jardim Industriário da cidade. No local está em operação uma indústria de concentrado de abacaxi e maracujá, que atende inclusive o mercado externo. E uma indústria de cerâmica que está em fase de implantação. Outros três projetos estão em estudos.
Para José Pereira Filho, o Zé Pequeno, presidente da Câmara de Vereadores de Tangará da Serra, melhorias como asfalto e energia para o Industriário, além do aeroporto na cidade, são tópicos positivos para atrair investimentos para a região.
Ao finalizar as discussões, o secretário Pedro Nadaf delegou ao grupo a definição de uma meta a ser trilhada. “A demanda é de vocês, o município de Tangará tem uma realidade promissora e no que pudermos ajudar queremos contribuir. Vamos analisar tecnicamente o Distrito Industrial. O Estado é indutor do processo, as políticas atrativas para o município parte dos gestores locais”, declarou.
“Vamos reiniciar o passo para discutir o processo, agendaremos novas reuniões, uma delas ainda este mês. Já temos em estudo projetos de empresários que querem investir aqui. Tangará tem potencial e vai atrair mais investimentos”, afirmou Maisa Santos Coutinho, secretária municipal de Indústria, Comércio e Turismo.
Além de empresários, participaram representantes das secretarias de Agricultura, Infra-estrutura e Planejamento do município; Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL), Senar e Sebrae.
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